Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

A degradação do SNS à boleia do socialismo!
Certamente que não serei o único a lembrar-me da promessa feita por António Costa no passado dia 17 de Junho de 2022 relativamente ao caos que se vivia nos hospitais nessa altura. Para os mais distraídos, eu vou avivar a memoria: no dia 17 de Junho, uma sexta-feira, António Costa garantiu que na segunda-feira seguinte, dia 20, parte dos problemas “já estariam resolvidos”, justificando que naquele período, muito profissionais de saúde estavam “legitimamente” de férias.

Desde o dia da promessa até ao dia de hoje já se passaram 41 segundas-feiras, e os problemas no SNS persistem e nalguns casos agravaram-se.
Vários serviços de urgência geral, urgências de Ginecologia e Obstetrícia, e urgências pediátricas continuam a encerrar durante os fins de semana. O numero de portugueses sem médico de família atribuído, continua a aumentar, ultrapassando já os 1,5 milhões. Muitas grávidas continuam às voltas entre hospitais sem saberem para onde se deslocar para poderem dar à luz com alguma tranquilidade. Os tempos de espera nas urgências prolongam-se por horas e horas, transformando-se em horas desesperantes para quem espera. Os prazos para se conseguir uma consulta de especialidade ou uma cirurgia, cada vez estão mais longe, e na última semana ficamos a saber que vários doentes internados temporariamente nas urgências do maior hospital do país e noutros hospitais da área metropolitana de Lisboa só almoçaram às 17:00 e outros terão ficado dois dias sem jantar. Mais vergonhoso que isto, só mesmo a justificação do ministro da saúde ao dizer que o “problema só se coloca porque há demasiados pacientes nas urgências durante muito tempo.”
A degradação é evidente e está num plano inclinado e acelerado. Não há medidas de fundo, planeamento estruturado, uma gestão criteriosa de utilização de blocos operatórios e consultas externas. Não há estímulos aos profissionais, não há carreiras dignas, não há preenchimento de vagas dos quadros, não há remunerações adequadas às funções e responsabilidade face às exigentes profissões que cuidam de pessoas.
Perante tal desmantelamento, decadência, lacunas e carências que o SNS apresenta, temos um Presidente da República que se transforma num porta-voz do Governo, com toda a anuência! Portugal, um país com uma carga fiscal das mais altas da Europa, mas com um SNS ao nível de um qualquer país de terceiro mundo!
* Presidente da comissão política Concelhia do CHEGA
 

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