14 Mar 2023
Como já vem sendo habitual, vários elementos da Comissão Política Concelhia do partido CHEGA visitam as freguesias do nosso belo concelho, interagindo directamente com a população e analisam in loco algumas situações que tiram a paciência ao mais paciente dos oliveirenses.
Todos temos consciência que as obras realizadas para a passagem de água e saneamento, são necessárias e provocam constrangimentos aos moradores e a todos os que circulam nas ruas intervencionadas e aí, temos que ter alguma paciência e esperar que as obras não sejam muito demoradas e que sejam bem realizadas de modo a causarem os menores transtornos possíveis. Mas na realidade não é isto que acontece em algumas ruas do nosso concelho.
O que tem acontecido é que muitas ruas são intervencionadas de forma morosa e passados poucos meses da dita intervenção, surgem outros problemas, tais como buracos, abatimentos e alcatrão completamente levantado.
Temos o exemplo da rua da Misericórdia na freguesia de Cucujães, que poucos meses após a colocação do novo tapete, o mesmo começou a abrir fissuras e a levantar, vindo a ser reparado alguns meses depois. Na mesma freguesia e após o término da longa e demorada intervenção na Rua do Mosteiro, os abatimentos de algumas zonas começaram a surgir, assim como na Rua Sampaio Maia e na Rua Conselheiro Boaventura de Sousa, ambas na freguesia de Oliveira de Azeméis.
Os oliveirenses vão tolerando com alguma paciência todos estes percalços, mas esperam que a resolução seja rápida e que não se prolongue no tempo como é o caso do abatimento de uma boa parte da via no lugar da Ouriçosa, que surgiu há cerca de 3 anos atrás e ao dia de hoje ainda aguarda resolução.
Qual será a verdadeira causa destes “cancros” que surgem após os términos dos trabalhos? Será culpa da qualidade dos materiais utilizados? Será falta de rigor profissional de quem realiza a obra? Ou será falta de fiscalização por parte da entidade responsável?
Mas também existem ruas que passados 5 anos da promessa de intervenção, como é o caso da Travessa do Rio Antuã na freguesia de Fajões, ainda não viram uma grama de alcatrão.
Será que a paciência dos oliveirenses tem a mesma durabilidade que algumas promessas eleitorais?
* presidente da comissão política Concelhia do CHEGA