Politicamente (in)correto

Analisando o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) relativo ao ano de 2022 constatamos um aumento de 14,1% nas participações criminais face ao ano de 2021.
A criminalidade violenta e grave teve um aumento de 14,4%, enquanto que os crimes de violência doméstica aumentaram 15,1%, a criminalidade grupal aumentou 18% e a delinquência juvenil subiu 50,6%.
Ficamos a saber também que os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal são os que mais concentram as ocorrência criminais, e qualquer pessoa com algum discernimento facilmente percebe o porquê destes 3 distritos serem os mais violentos do país.
Com estes números, chego à conclusão de que de nada serviu a criação de uma equipa especial para travar o aumento da criminalidade…
Este aumento de criminalidade deve-se ao elevado sentimento de impunidade, à falta de coragem política para se proceder ao aumento de penas, à falta de policiamento na maior parte do território e à politica de portas abertas tão defendida pelos partidos da esquerda, entre outros factores socioculturais.
Apesar deste aumento da criminalidade, ainda considero que o meu país é seguro para quem cá vive e para todos aqueles que nos visitam, mas não podemos desleixar e precisamos de apostar mais nas nossas forças de segurança e as autoridades competentes devem estar mais atentas aos vistos que emitem, a quem atribuem cidadania portuguesa e aos muitos ilegais que por aqui andam. Nem todos vêm por bem!
Compete ao Estado garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir e reprimir a criminalidade.
* presidente da comissão política Concelhia do CHEGA