Em
Correio de Azeméis

18 Jul 2023

Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

Numa semana em que ficamos a conhecer o relatório final da CPI à gestão da TAP, aprovado com os votos favoráveis do partido socialista, depois de incluídas algumas alterações propostas pelos partidos CHEGA, bloco de esquerda, pcp e pelo próprio ps, não restam dúvidas que os tentáculos do governo socialista chega a tudo o que são empresas públicas e ficou notória a ingerência deste governo na TAP.
Mas o governo liderado por António Costa não se fica só pelas interferências nas empresas públicas, como rapidamente se tornou no governo com mais “casos e casinhos” desde que há memoria.
Ao todo, e desde o início desta legislatura, já “caíram” 13 governantes por incompetência, irresponsabilidade, suspeitas de corrupção, entre tantas outras trapalhadas. Desta vez o “infortúnio” bateu à porta do ministério da defesa, envolvendo o secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, depois de ter recebido 61,5 mil euros por serviços de assessoria que supostamente nunca foram realizados. Mas este caso traz outro nome para o lamaçal do governo socialista, o ex ministro da defesa, João Gomes Cravinho, atualmente com a pasta dos negócios estrangeiros. Ao que parece, João Gomes Cravinho terá autorizado a manutenção dos helicópteros EH-101 sem contrato aprovado pelo Tribunal de Contas, o que vai contra as regras, que dizem que os contratos de aquisição de bens e serviços de valor superior a €750 mil estão sujeitos a visto prévio do Tribunal de Contas. E os contratos de valor superior a €950 mil não podem produzir quaisquer efeitos antes do visto. Mais uma vez, os governantes socialistas usam e abusam dos dinheiros públicos provenientes dos nossos impostos.
Os portugueses não podem aceitar que um governo destine 20 mil milhões de euros do Orçamento para “tapar os buracos” provocados pela corrupção e/ou negócios duvidosos, enquanto o orçamento para a educação para o ano de 2023 foi de cerca de 6,9 mil milhões de euros e para a saúde uma dotação de despesa total consolidada de 14.858 milhões de euros.
Até quando vamos aguentar viver neste regime socialista que nos carrega com uma das mais elevadas cargas fiscais da europa e em troca recebemos uns serviços públicos que envergonhariam qualquer país terceiro mundista?
* Presidente da comissão  política Concelhia do CHEGA
 

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