1 Aug 2023
Manuel Almeida *
O executivo da câmara municipal de Oliveira de Azeméis terminou no passado dia 21 de Julho a iniciativa “Presidência Aberta 2023” que tinha como tema “Que futuro queremos para a nossa freguesia?”. Congratulo-me com esta iniciativa porque sempre defendi a política de proximidade e a auscultação da população, para que juntos e com as ideias de todos possamos refletir sobre as estratégias que precisamos traçar para contribuirmos para o desenvolvimento do nosso concelho.
Afinal, que futuro queremos para todo o concelho de Oliveira de Azeméis?
De facto, no atual contexto, o nosso concelho deve aproveitar para se projectar no mercado global buscando aquelas que são as suas maiores valências que vão do turismo, ao ensino, à indústria ou à cultura. Um concelho que deve estar na vanguarda da inovação, deve ser este o objectivo de todos.
Oliveira de Azeméis deve dar Futuro, porque cumpre à autarquia garantir oportunidades de futuro, dar cultura, condições de educação e de saúde para todos e apoio aos mais necessitados. É indispensável a participação efectiva e o envolvimento dos oliveirenses nos processos de decisão, para que as decisões sejam justas e vão ao encontro das aspirações, seja nas questões estratégicas, como o PDM, seja em matérias da gestão corrente do município.
O concelho deve promover a criação de parques infantis que estimulem as crianças e que motivem as famílias a utilizar o espaço ao ar livre. Deve promover uma verdadeira estratégia para a juventude incluindo, para além da dinamização da economia e da valorização do território para fixar os jovens, a promoção do associativismo jovem através do estabelecimento de parcerias com as associações juvenis. Deve manter a conservação dos estabelecimentos de ensino existentes no concelho, criando condições do século XXI nas nossas escolas, capacitar as escolas com materiais adequados à boa prática letiva, nomeadamente a nível informático, garantindo uma efetiva assistência aos mesmos.
É necessária uma cooperação leal e justa com todas as Juntas de Freguesia, independentemente da cor política de cada uma delas, mas não nos podemos esquecer que os presidentes de junta de freguesia foram tão eleitos quanto o presidente da câmara municipal, e não deveriam precisar de “andar de mão estendida” para garantirem a disponibilidade financeira essencial para a boa concretização das tarefas que têm a obrigação e o dever de executar para bem dos seus Fregueses.
* presidente da comissão política Concelhia do CHEGA