Em
Correio de Azeméis

14 Nov 2023

Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

Quo vadis Portugal?
Nos últimos dias assistimos à queda de um governo que foi eleito com maioria absoluta há quase dois anos, mas que durante estes quase dois anos a única coisa que deu aos portugueses foram trapalhadas, vigarices, jogadas de bastidores, trocas de cadeiras entre ministérios e grandes empresa e mais de 13 demissões, acabando com a demissão do primeiro-ministro. As suspeitas de corrupção que envolvem os autarcas, chefes de gabinete, ministros, secretários de estado, administradores de grandes empresas e advogados são apenas a ponta de um iceberg que ameaça afundar o regime.

Haverá com certeza corruptos em todos os partidos, mas no Partido Socialista parece haver mais do que nos outros. Será que, tal como perguntou Ana Gomes no congresso socialista na Batalha, o PS “prestou-se a ser um instrumento de corruptos e criminosos?”
Temos socialistas que compram livros com o dinheiro dos outros, temos os casos galpgate e familygate. Temos também o Fernando Anastácio, deputado socialista, casado em comunhão de bens com a juíza desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa Maria José Machado, que negociou, em nome dos socialistas, aumentos salariais dos juízes até 700 euros/mês. Não podemos esquecer a deputada socialista Hortense Martins que conseguiu 276 mil euros de fundos comunitários para a empresa do pai. Ainda no Norte temos os presidentes socialistas das câmaras municipais de Santo Tirso, Joaquim Couto, e de Barcelos, Miguel Costa Gomes, bem como o presidente do Instituto Português de Oncologia do Porto, Laranja Pontes, e a empresária Manuela Couto (mulher do autarca de Santo Tirso) e também a presidente da autarquia de Matosinhos. Continuando, tivemos assessores e braços direitos de António Costa demitidos por serem suspeitos e arguidos em vários casos de corrupção, cenas de pancadaria em ministérios, corrupção em obras ligadas ao ministério da defesa, um ministro que anuncia um novo aeroporto a seu belo prazer…e muitos tantos casos e casinhos. Afinal, é tudo isto que o partido Socialista tem para oferecer aos portugueses!
Foi esta classe de políticos que emergiu com o 25 de Abril, oportunistas, interesseiros, traidores, vendidos, cobardes, corruptos e medíocres. São estes que vivem do Regime e para o Regime, blindando-o e servindo-se dele em vez de servirem Portugal e os Portugueses. Vivem dos lóbis, da maçonaria e do tráfico de influências. Protegem-se entre si, promovem os amigos e ostracizam quem não alinha nestas jogadas.
Portugal precisa de uma limpeza profunda e acabar com estes parasitas de ocasião, pós 25 de Abril, que desabrocharam como cogumelos!
* Presidente da Comissão Política Concelhia do Chega

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