Politicamente (in)correto

Mais uma curta legislatura que terminou ontem com a dissolução do parlamento, e que leva o país para mais umas eleições em 2024.
Ao fim de oito anos de governos liderados por António Costa, o país encontra-se pior do que em 2015. Pior na área da saúde, com o caos instalado nos serviços de urgência e com um SNS que não funciona por uma enorme falta de organização, levando médicos e enfermeiros ao desgaste físico e mental. Pior na área da educação, com os professores a mostrarem o seu descontentamento e revolta com as políticas socialistas que em nada beneficiaram as carreiras docentes. Aliás, o partido socialista apenas se focou em aprovar leis medíocres e controversas como a lei das casas de banho mistas! Pior na economia, atirando-nos para os últimos lugares dos países europeus no ranking de competitividade, e para os primeiros lugares dos países com pior poder de compra e com uma das cargas fiscais mais altas da europa. Pior na área da segurança, e no combate à corrupção. Na última semana assistimos ao descontentamento justificado das nossas forças de segurança e soubemos do alerta que a União Europeia fez a Portugal sobre a prevenção e combate à corrupção!
Mas o partido socialista não é o único culpado deste completo desastre. Os portugueses não podem esquecer que durante estes oito anos, o BE e o PCP apoiaram 6 orçamentos de Estado, tornando-se assim, tão culpados como o partido do governo!
Os portugueses também não podem esquecer que o partido socialista usou e abusou da maioria absoluta para bloquear propostas apresentadas por outros partidos e para bloquear audições a governantes, pedidas com o intuito de se esclarecer muitos dos casos, casinhos e negociatas que ocorreram com este governo.
Agora, é o tempo para os partidos apresentarem as propostas que têm para Portugal e para os portugueses. Propostas essas que devem ser analisadas pelos eleitores, de forma livre e clara, para que no dia 10 de Março tomem uma decisão em consciência e não tomem decisões baseadas na manipulação feita por alguns comentadores residentes em alguns órgãos de comunicação social. É tempo de os portugueses fazerem uma retrospeção aos últimos anos e verem quem realmente apresentou propostas direcionadas para os problemas reais dos portugueses, quem realmente fez oposição a este governo e tirarem as devidas conclusões!
Ao contrário de outros partidos, o CHEGA apresenta-se a eleições orgulhosamente só e focado nos problemas reais dos portugueses!

* Presidente da Comissão Política Concelhia do Chega