8 May 2024
Alexandre Marques *
“O progressismo está ligado à ideia de “progresso infinito” mediante transformações da sociedade, da economia e da política.”
Mas será que estamos mesmo a progredir enquanto sociedade? Vamos olhar para alguns exemplos.
Em alguns estados dos Estados Unidos e no Canadá deixou de existir limite gestacional para abortar, ou seja, após 20 semanas de gestação, o procedimento passa pelo esmagamento e o desmembramento do bebé que já dava pontapés há 2 semanas e já tinha o coração a bater há 15 semanas.
Relativamente à ideologia de género, um relatório encomendado pelo Governo do Reino Unido, elaborado pela pediatra Hillary Cass, indica que os bloqueadores de puberdade têm evidências fracas após 4 anos de pesquisa e mais de 100 estudos. Destaca-se o risco de esterilização e enfraquecimento dos ossos. Segundo a FRA, em países como Croácia, Eslovénia, Reino Unido e Escócia, o acesso a esses bloqueadores pode ocorrer sem consentimento dos pais em idades variadas até aos 18 anos. Já na Irlanda e Malta, a cirurgia de transição de género é permitida aos 16 anos, mas os resultados nem sempre são satisfatórios.
Um estudo que usou dados anónimos do banco de dados TriNetX, abrangendo 56 organizações de saúde nos EUA, com mais de 90 milhões de pacientes, indicou um risco 12,12 vezes maior de tentativa de suicídio após a cirurgia de afirmação de género.
Já a lei da eutanásia, apesar de ainda não ter sido regulamentada, foi aprovada no passado mês de maio de 2023 em Portugal, e só pela Europa já causou mais de 200.000 mortes nos últimos anos e mais de 400 milhões de pessoas possuem esse direito.
Isto é que é então o real progressismo? Contrariar a vontade da natureza e ir contra a verdade? Arranjar caminhos rápidos para fugir às responsabilidades? Em vez de matar bebés, mutilar e castrar adolescentes e legalizar suicídio assistido, não deveria o Estado apoiar futuros pais, deixar as crianças em paz e investir nos Cuidados Paliativos?
* Juventude CHEGA de Oliveira de Azeméis