Politicamente (in)correto

CHEGA

> Manuel Almeida

No próximo domingo, os portuguese são chamados novamente a expressarem a sua opinião através do voto. Desta vez para o parlamento europeu.
Muitas das pessoas com quem tenho falado mostram um enorme descontentamento com as políticas europeias, mas ao mesmo tempo mostram um enorme desinteresse por estas eleições, dizendo que o que é aprovado em Bruxelas pouco ou nada interfere na vida dos portugueses. Meus caros, este tipo de pensamento está completamente errado, porque cerca de 80% daquilo que é aprovado no parlamento europeu interfere direta ou indiretamente com as políticas praticadas no nosso país.
Neste sentido, estas eleições são de extrema importância porque irão ditar o rumo da Europa para os próximos cinco anos.
Neste momento crítico e existencial que o continente europeu enfrenta atualmente, o que se nos apresenta é uma Europa em retrocesso e, por via disso, envolvida em várias crises que ferem a essência das suas instituições fundamentais, dos seus valores fundacionais e, consequentemente, do seu papel no mundo. A Europa, espaço de esperança e prosperidade de milhões de cidadãos, tem vindo a ceder o seu lugar a uma União Europeia crescentemente tomada por uma restrita oligarquia de burocratas que, em frontal despeito pelas identidades e as histórias seculares dos Estados-membros, se intromete cada vez mais em praticamente todas as dimensões da vida dos países e dos seus cidadãos, erodindo, por essa via, as esferas de autonomia indispensáveis ao exercício democrático.
O CHEGA apresenta-se, pela primeira vez, às Eleições Europeias como partido profundamente soberanista, europeísta e atlantista, e os nossos eurodeputados eleitos irão bater-se em Bruxelas e em Estrasburgo por uma Europa forte num mundo cada vez mais reorganizado em grandes espaços, mas defendendo sempre uma construção política que seja sensível aos interesses, à identidade e às particularidades económicas, sociais e geográficas dos Estados-membros, desde logo Portugal, nunca aceitando cegamente diretivas comunitárias, ou uma política europeia demasiado centralizada e pouco transparente, que afaste a União Europeia do cidadão comum e dilua a soberania dos Estados numa teia labiríntica de burocracia sem verdadeira representatividade nem autêntica prestação política de contas. Acima de tudo, assumimos um compromisso com o povo português, de lutar com todas as nossas forças pelo seus interesses e bem-estar.
Deixo aqui o meu apelo, e no próximo domingo, votem! Não deixem que outros decidam por si!

Manuel Almeida, Presidente da Comissão Política Concelhia de OAZ

Partilhar nas redes sociais

Comente Aqui!









PUB
Últimas Notícias
15 clubes seniores encheram Rua Dr. Bento Carqueja de papagaios de papel
1/06/2025
Despiste de veículo destruiu Monumento aos Bombeiros
1/06/2025
125 membros da Família Xará voltam a reunir-se, em Cucujães
1/06/2025
Obras de requalificação do Monte de São Marcos já foram inauguradas
1/06/2025
Arraial de S. Roque foi um sucesso
1/06/2025
Macieirense venceu e garantiu a subida à 1ª Distrital
1/06/2025
Cães voltam a atacar rebanhos e matam dez animais
31/05/2025
Jubileu 2025: 45 dos 57 membros do Grupo das Famílias já chegaram a Roma
31/05/2025