Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

Depois de um curto interregno, nada melhor que reiniciar com um tópico que afecta vários pais e jovens nesta altura do ano. O início de um novo ano lectivo!
Ano após ano, governo após governo, os problemas no arranque do ano lectivo continuam praticamente os mesmos de anos anteriores: falta de professores, professores deslocados centenas de quilómetros, alunos sem aulas, classe docente descontente e uma “nuvem cinzenta” sobre mais um ano lectivo. Em maio de 2024, o governo liderado por Luís Montenegro aprovou um plano para reduzir em pelo menos 90% o número de alunos sem aulas e prometeu ainda que iria apoiar mais, gerir melhor, reter e atrair docentes, mas neste início de setembro, o resultado parece mais um fracasso do que um sucesso!
Enquanto os sucessivos governos não perceberem que mais de metade da classe docente estará reformada dentro de 10 anos e a substituição natural não acontecer, a carreira não for atractiva, os cursos continuarem sem gente que queira dar aulas, as burocracias encravarem os procedimentos e continuarmos com o desgaste da imagem e a desvalorização da profissão, nada mudará e andaremos nisto ano após ano!
Outro dos grandes problemas com que se deparam alguns pais, é com as vagas nas creches.
O CHEGA entregou na Assembleia da República uma proposta que tinha como objectivo dar prioridade a crianças pertencentes a agregados familiares cujos progenitores ou encarregados de educação possuam ocupação laboral, uma iniciativa idêntica à que apresentamos nos Açores e que foi aprovada com o acordo do PSD, mas aqui no continente o governo da AD demarcou-se desta iniciativa que afirma ser uma iniciativa discriminatória…
Na passada semana, fui contactado por uma mãe que me confidenciou o seguinte: teve conhecimento que num berçário publico em Oliveira de Azeméis abriram duas vagas para a sala dos 4 aos 12 meses, saiu à pressa do trabalho e dirigiu-se à tal instituição. Quando lá chegou encontrou duas senhoras de nacionalidade estrangeira e entraram para uma sala, onde reuniram em simultâneo com a gestora da creche.
Uma das mães está em Portugal desde setembro do ano passado, a criança nasceu em março deste ano e esta mãe encontra-se grávida novamente. A outra mãe está em Portugal desde janeiro deste ano e o bebé nasceu praticamente quando chegou. Ambas vivem no concelho de São João da Madeira e nenhuma delas trabalha.
Adivinhem quem ocupou as vagas existentes? Exatamente isso, os filhos das mães estrangeiras e desempregadas, enquanto uma mãe oliveirense que trabalha há 23 anos e que reside no concelho ficou mais uma vez de fora. Afinal, quem é que tem atitudes discriminatórias?
 

* Presidente da Comissão Concelhia do ‘CHEGA’

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