Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

A proposta do Orçamento do Estado para 2025, elaborada pelo governo liderado por Luís Montenegro, foi apresentada no passado dia 10 de outubro, na Assembleia da República.
O documento terá de ser agora debatido e votado no Parlamento, sem haver garantias quanto à sua viabilização, dada a posição de governo minoritário do PSD, que por birra não tem qualquer apoio à sua direita.
Das medidas apresentadas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2025, destaco o alargamento do IRS Jovem, a atualização dos escalões do IRS e as novas isenções, o passe social gratuito até aos 23 anos, aplicando-se mesmo aos jovens que não trabalham nem estudam, a descida do IRC, novos incentivos fiscais para empresas que aumentem os salários acima dos 4,7% e o apoio à compra da primeira habitação para os jovens até aos 35 anos.
Mas, na mesma proposta apresentada pelo governo consta também a atualização da taxa de carbono que terá um forte impacto nos preços finais dos combustíveis e despesas que eu próprio considero um absoluto despesismo de dinheiros públicos, nomeadamente
uma previsão de despesa com a Assembleia da República em cerca de 192,08 milhões de euros, uma despesa de quase 20 milhões de euros para gastos da Presidência da República e uma previsão de 156 milhões de euros para deslocações e estadias dos governantes afectos aos diversos ministérios que compõem este governo.
Na passada semana foi divulgado um estudo elaborado pelo Movimento pela Democratização dos Partidos sobre as despesas da Presidência da República Portuguesa que levanta algumas dúvidas sobre a gestão de dinheiros públicos, por exemplo, uma despesa de quase 54 mil euros num único jantar, gastos de 140 mil euros em gás, 90 mil
euros em jornais e revistas, e mais de um milhão de euros em automóveis. É assim que o presidente que dizia querer acabar com a pobreza gasta o nosso dinheiro!
Para concluir, este orçamento continua a seguir a matriz socialista, não reduz a carga fiscal, as receitas e as despesas públicas estão fortemente ligadas ao Plano de Recuperação e Resiliência, pouco menciona sobre o investimento em áreas de segurança e políticas de controlo da imigração, nada diz sobre protecção e bem-estar animal, e peca por falta de ambição e simplicidade nas reformas necessárias. É mais um orçamento que traz muito poucochinho aos portugueses!

* Presidente da Comissão Política Concelhia do partido CHEGA

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