Politicamente (in)correto

CHEGA

> Ema Azedevo

Com as celebrações do 25 de Novembro, é fundamental refletir sobre o papel desta data na história de Portugal. Além disso, lamentar também como, nas escolas, ela recebe tão pouca atenção quando comparada ao 25 de Abril. Enquanto os jovens aprendem extensivamente sobre o fim da ditadura e o início do processo democrático, raramente lhes é explicado que, sem o 25 de Novembro de 1975, a democracia portuguesa teria sido desvirtuada, cedendo à imposição de um regime autoritário de esquerda.
Este apagamento parcial da história priva as gerações mais novas de compreenderem a verdadeira complexidade do período pós-revolucionário e de valorizarem o esforço necessário para consolidar a liberdade e o pluralismo de que hoje desfrutamos. Ao relembrar esta data, é essencial destacar a sua importância não apenas para o passado, mas também para o presente e o futuro da juventude portuguesa.
Num período de transição turbulenta, os meses que se seguiram ao 25 de Abril foram marcados por tensões sociais, ocupações de propriedades e confrontos ideológicos. A juventude daquela época, tal como a de agora, ansiava por um futuro de liberdade e oportunidades. No entanto, as forças revolucionárias mais radicais ameaçavam transformar Portugal num regime totalitário, onde a expressão individual e o progresso económico seriam esmagados por uma agenda ideológica completamente falhada. Foi graças à coragem dos protagonistas do 25 de Novembro, como o General Ramalho Eanes e outros militares, que se preservaram os valores que permitem, ainda hoje, que os jovens portugueses sonhem, criem e prosperem numa sociedade livre.
O impacto desta data vai além do seu contexto histórico. Para os jovens de hoje, o 25 de Novembro deve servir como um lembrete de que a liberdade nunca é um dado adquirido. As conquistas do passado exigem vigilância constante, especialmente num mundo onde as ideologias extremistas continuam a ameaçar os valores democráticos. Este dia ensina-nos que os direitos e as liberdades de que desfrutamos foram conquistados com esforço e coragem, e que proteger esses princípios é uma responsabilidade geracional. Enquanto jovens é nosso papel honrar a nossa história repleta de conquistas e garantir que esta é recordada sem qualquer enviesamento.

Ema Azevedo, Coordenadora da Juventude CHEGA concelhia

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