20 Nov 2025
> Manuel Almeida (CHEGA)
É difícil acreditar no ponto a que Portugal chegou. É decepcionante ver como o país funciona: corrupção por todo o lado, um sistema de saúde em colapso, a educação a degradar-se, transportes miseráveis e uma imigração sem qualquer controlo. São problemas reais que afetam a vida de todos e que se agravaram ao longo dos anos sem que ninguém assuma verdadeiramente responsabilidades.
E, no entanto, o tema que domina televisões, jornais e comentadores durante dias inteiros são… os cartazes do André Ventura. Cartazes! Enquanto o país afunda, discute-se umas lonas colocadas em algumas ruas como se fosse o maior drama nacional, num espetáculo mediático que só serve para desviar atenções do que realmente importa.
Temos um ex-primeiro-ministro em liberdade acusado de desviar milhões, um SNS a ruir, escolas sem professores e alunos sem aulas, reformados que mal conseguem comprar medicação e famílias incapazes de encontrar uma casa. Mas o debate público concentra-se em polémicas artificiais. É absurdo e, pior ainda, uma vergonha nacional. Mostra como as prioridades estão completamente invertidas e como o espaço público foi capturado por quem prefere manter tudo na mesma.
Portugal tornou-se um lugar onde se tenta silenciar quem diz verdades incómodas e onde se protege quem beneficia de um sistema que há décadas prejudica o país. Ataca-se quem fala de forma direta e passa-se a mão na cabeça a quem engana o povo e vive instalado à custa dos contribuintes.
André Ventura e o CHEGA tornaram-se os alvos preferidos dos que dependem desse sistema. Porquê? Porque o incomoda, porque toca nos interesses instalados e expõem fragilidades que muitos querem esconder.
Enquanto o governo, os partidos do costume e os comentadores do regime passam o tempo a discutir polémicas inúteis, nós, cidadãos comuns, falamos sobre soluções e sobre o país real. Eles entretêm-se com distrações; nós queremos um Portugal mais justo, seguro e digno. Já chega desta farsa e desta constante fuga aos problemas que realmente destroem o país.
Manuel Almeida, Presidente da Comissão Política Concelhia do CHEGA