Politicamente (in)correto (CHEGA)

Opinião Política CHEGA

> Manuel Almeida

Decorreu este fim de semana mais uma edição do Mercado à Moda Antiga na nossa cidade de Oliveira de Azeméis. Num calendário recheado de atividades culturais e recreativas por todo o país, este evento conseguiu, ainda assim, afirmar-se e atrair um número considerável de visitantes, tanto locais como de fora do concelho. É justo reconhecer o mérito de todos os envolvidos nesta iniciativa, que tem vindo a ganhar notoriedade e a consolidar-se como uma referência no panorama cultural regional.
Sempre defendi que a crítica construtiva é um dever de cidadania. Quando algo não está bem, não hesito em dizer. Mas da mesma forma, quando algo merece ser enaltecido, não me escuso a fazê-lo. O Mercado à Moda Antiga foi, no essencial, bem conseguido. A organização demonstrou empenho, o ambiente recriado foi envolvente e autêntico, e a divulgação feita a nível nacional trouxe visibilidade à nossa terra.
Um destaque especial merece o extraordinário contributo das associações locais, cuja entrega, criatividade e capacidade de mobilização foram essenciais para o sucesso do evento. São estas associações, culturais, recreativas e sociais, que, com enorme esforço voluntário, dão vida aos espaços, recriam tradições e aproximam as pessoas. Sem o seu envolvimento, este evento não teria tido o mesmo impacto nem a mesma alma. São, muitas vezes, o verdadeiro motor da dinâmica comunitária e merecem, por isso, o reconhecimento de todos nós.
Não posso, contudo, deixar de sublinhar aquilo que considero mais do que um simples pormenor: a total ausência de iluminação na rua do Cruzeiro. Esta situação não só comprometeu a segurança e o conforto de quem por ali passou, como é reveladora de uma falha mais profunda, a falta de atenção continuada por parte da autarquia a certos pontos críticos da cidade. São estas pequenas grandes omissões que enfraquecem a confiança dos cidadãos nas suas instituições.
Valorizemos o que correu bem, mas sejamos exigentes com aquilo que pode, e deve, ser melhorado. Só assim se constrói uma cidade mais justa, mais atenta e verdadeiramente ao serviço dos seus habitantes.

Manuel Almeida, Presidente da Comissão Política Concelhia do partido CHEGA

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