Portugal distingue-se pela capacidade técnica e de inovação

O diretor de RH da Simoldes, afirma que este evento, ao abordar questões como a digitalização, fabrico aditivo, sustentabilidade e eficiência “são cruciais. Estes tópicos refletem a necessidade de processos mais ágeis, redução de desperdícios e integração de tecnologias que permitam maior flexibilidade e menor impacto ambiental”.
Relativamente aos desafios que o setor enfrenta atualmente, Paulo Bastos acredita que “pressão competitiva global e necessidade de inovação contínua; complexidade das cadeias de abastecimento e adaptação tecnológica, escassez de mão de obra qualificada e transição para processos sustentáveis e redução da pegada carbónica” são os fatores que mais influenciam. Em relação a Portugal, o país destaca-se pela qualidade técnica, capacidade de inovação e flexibilidade produtiva, aliadas à grande experiência consolidada no setor dos moldes, todavia “é necessário manter o foco na inovação, na qualificação das equipas para que o setor continue a responder de forma ágil às exigências do mercado global”.
De acordo com Paulo Bastos, “a transição para processos mais eficientes e sustentáveis representa um dos maiores desafios do setor, mas também uma das suas maiores oportunidades”. Acrescenta que a sustentabilidade “cada vez mais valorizada pelos clientes e mercados internacionais, pode ser um fator diferenciador e de competitividade para as empresas portuguesas. A adoção de práticas sustentáveis contribui ainda para o cumprimento de requisitos legais e para a reputação do setor, abrindo portas a novos mercados e parcerias”. 

Simoldes quer fazer e marcar a diferença no setor
Paulo Bastos afirma que a Simoldes é reconhecida não apenas pela sua dimensão, mas sobretudo “pela capacidade de aprender, evoluir e colaborar. Valorizamos a partilha de conhecimento com parceiros, clientes e centros de investigação, e assumimos que o nosso percurso é feito de constante melhoria contínua”.
A nível tecnológico, a empresa aposta fortemente na digitalização dos processos, na integração de ferramentas de simulação, no fabrico aditivo e automação, e na adoção de práticas sustentáveis. “Procuramos estar atentos às tendências do setor, aprendendo com os melhores e adaptando as nossas soluções às necessidades dos clientes e do mercado global”, acrescenta. Mais do que líderes, pretendem ser parceiros de confiança, estão abertos à inovação e conscientes “de que o futuro se constrói em rede e com humildade. De facto, queremos fazer e marcar a diferença”. Afirma ainda que a sua capacidade tecnológica, o conhecimento, a escala e a presença internacional, a qualidade e inovação contínua e o compromisso com sustentabilidade e eficiência é o que distingue a Simoldes das demais. 
Estando o setor a enfrentar alguma dificuldade na captação de mão de obra, a Simoldes responde a esta dificuldade através de “protocolos com universidades, centros tecnológicos, centros de formação,  programas de formação interna e benefícios competitivos para atrair e reter talento, além de promover um ambiente de trabalho sólido e oportunidades de crescimento e evolução de carreira”.