"Pouco foi o que ficou por arder na freguesia de Ossela"

Durante esta noite, a freguesia de Ossela viveu uma “noite terrível”, afirmou José Santos, presidente da Junta de Freguesia de Ossela, em declarações ao Correio de Azeméis.

Com dezenas de pessoas a serem evacuadas das suas casas nas zonas de Chousal, Mosteiro e Gândara e devido ao forte vento que se fez sentir durante toda a noite, a população osselense viveu momentos de sofrimento para conseguir controlar o incêndio que lavrou na freguesia. 

Sem feridos a destacar, o presidente da junta de freguesia destacou que “quando sai de lá estava mais ao menos tudo controlado, saí eram perto das 06h30/07h. Ardeu um palheiro todo em madeira, um outro em ruínas que só tinha duas botijas de gás que fizeram explosões, as pessoas ficaram assustadas na altura. Ardeu um outro palheiro que estava lá de arrumos dos campos agrícolas”.

Numa altura que o incêndio na freguesia de Ossela aparenta estar mais tranquilo, José Santos fez um balanço desta noite ao Correio de Azeméis referindo que “Bustelo de Caima já não há mais nada para arder, ardeu tudo. Parte de Mosteiro também foi praticamente tudo, até campos arderam, perto da Igreja Velha ardeu a Serra toda até cá abaixo. Os bombeiros estavam a proteger o lugar da Gândara e isso penso que sim, foi conseguido. Em relação à área queimada é uma catástrofe. Uma catástrofe ambiental. Admito que pouco foi o que ficou por arder na freguesia de Ossela”, deixando uma palavra de apreço a todos os populares e bombeiros que combateram o incêndio pela noite adentro.

“Têm-se que louvar tanto populares como os bombeiros, que foi um trabalho muito duro”, referiu José Santos, ao Correio de Azeméis.

Durante a madrugada houve ainda um pequeno foco junto à IPSS Comossela, que foi controlado de forma rápida pelos operacionais.