PS reforça a liderança no concelho e PSD mantém o estatuto do maior partido da oposição

Opinião Carlos Costa Gomes

Carlos Costa Gomes * A história poderia ser diferente, mas não foi. Há quatro anos o PS conquistou a liderança do Município de Oliveira de Azeméis e o resultado deste domingo não só consolidou essa liderança como a reforçou. O PS conquistou mais votos, mais vereadores, manteve o mesmo número de deputados na Assembleia Municipal e aumentou o número de freguesias. E se este foi o resultado, o que podemos extrair é de que os oliveirenses avaliaram como positivo o mandato do PS à frente dos destinos de Oliveira de Azeméis. Mais do que um reforço na liderança, os oliveirense deram um voto de confiança ao executivo liderado por Joaquim Jorge. Relativamente ao PSD/CDS, de facto, se quatro anos o cenário político foi difícil, volvidos quatro anos, havia a “esperança” de que a “Coligação Pelas Pessoas” pudesse catapultar o eleitorado para devolver a ação executiva e deliberativa ao partido que liderou mais anos o município. Mas logo que os resultados foram sendo conhecidos, depressa se percebeu que a Coligação iria ficar muito aquém do esperado. E o resultado é o que se conhece: menos vereadores, menos deputados municipais, menos juntas de freguesia. O PS, agora com uma posição política e ação governativa mais reforçada, tem nas suas mãos o poder para implementar o seu programa de ação sem constrangimentos, aliás como o teve no mandato anterior -não fora a pandemia, esta que ainda não terminou, mas que não pode ser desculpa para tudo. Ao PSD/CDS na vereação e aos restantes partidos eleitos para Assembleia Municipal, na qualidade de oposição, têm o dever de fiscalizar a ação executiva e de propor iniciativas que considerem importantes para o desenvolvimento do concelho e das pessoas que nele habitam. Contudo, creio, os partidos do arco de governação têm que dar atenção aos resultados dos partidos emergentes e dos partidos com menos expressão em Oliveira de Azeméis; têm que ouvir a vontade das forças vivas das freguesias, como são os Grupos de Eleitores Independentes, que, de certa forma, vão ganhando expressão ao nível nacional. No concelho tivemos duas listas de Cidadãos Independentes, a IC – Cesar, que lidera a autarquia local há 24 anos, apoiada pelo PS e PSD/CDS, e na União de Freguesias do Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, apoiada pelo PS. No futuro, por força de razão, acredito que a tendência é para aumentar o número de listas de grupos de cidadãos e não para diminuir. Os oliveirenses deram uma maioria expressiva ao PS. O PSD/CDS sai destas eleições mais frágil do que nunca. Se ao PS cabe ter o discernimento de como usar o poder; ao PSD oliveirense cabe, obviamente, refletir como usar a oposição e de pensar no futuro. * Prof. Doutor Ética e bioética – ESSNorteCVP e Pres. da Direção Nacional do Centro de Estudos de Bioética

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