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Correio de Azeméis

9 Oct 2025

PSD levanta suspeição sobre a contratação da empresa

Concelho

Câmara saliente que a acusação será esclarecida "no local próprio"

Em causa a candidatura da Tradição vidreira a Património Imaterial da Humanidade

Na sequência da conferencia de imprensa do Presidente da Câmara Joaquim Jorge , candidato a um terceiro mandato pelo PS, a Comissão Política da secção do PSD de Oliveira de Azeméis, em comunicado enviado à nossa redação, diz que “é altura de falar claro e abordar uma suspeição que o nosso candidato, Pedro Marques, referiu no último debate, mas que Joaquim Jorge fingiu não ter ouvido”.

Na sua acusação o PSD afirma que o Partido Socialista de Oliveira de Azeméis tem contado, nas suas campanhas eleitorais, com o apoio da empresa Omnisinal”.
Continua o comunicado: “referimos, em particular, à contratação de uma empresa para preparar a candidatura da tradição Vidreira de Oliveira de Azeméis a Património e Imaterial da UNESCO”.
“É uma situação grave comprometedora e que merece, essa sim, um verdadeiro esclarecimento”, concluem os Sociais Democratas, afirmando “que é uma situação grave e comprometedora e que merece, essa sim, um verdadeiro esclarecimento”, e que este tem sido pedido pelo PSD na assembleia municipal, sem resposta por parte do executivo.
Acusando a câmara municipal de” indícios claros” de “manipular” o procedimento de contratação pública, o PSD revela no referido comunicado que a câmara municipal consultou quatro entidades para a candidatura da tradição vidreira a Património Imaterial da UNESCO: Omnisinal, Sempercom e H2Com, e uma gráfica. Afirma o PSD que a três empresa tem ligações às mesmas pessoas: Custódio Oliveira, filho André Oliveira e Carlos Alberto Cardoso, “colobarorador habitual nos eventos organizados pela Omnisinal, e que a empresa contratada foi a Sempercom.
O comunicado do PSD conclui que “este contexto demonstra o que se passou na nossa câmara municipal não foi um erro isolado, mas sim uma prática replicável” “Joaquim Jorge passou oito anos a usar o passado como arma de arremesso político, mas como se vê desde os primeiros meses do seu mandato, é ele quem tem violado as mais elementares regras de transparência e da contratação pública”.

 

Câmara responde que são disputas eleitorais

O Correio de Azeméis solicitou à câmara municipal o exercício do contraditório à suspeição levantada pela comissão política do PSD.
Na resposta, o executivo municipal liderado por Joaquim Jorge, que se recandidata a um terceiro mandato pelo PS, afirma que “ acusação feita pela candidatura da AD, com intenção claramente eleitoral, é particularmente grave porque atenta contra o bom nome da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, pelo que será convenientemente esclarecida no local próprio”, relevando que “o bom nome da câmara municipal não pode, nem deve, ser envolvido em disputas eleitorais”, concluindo que no processo de aquisição das antigas instalações dos lacticínios de Azeméis, futuros estaleiros municipais, também despoletadas por razões meramente eleitoralistas, o Ministério Público [arquivou o processo].

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