Qual a importância de ter um oliveirense no parlamento?

Legislativas 2025

> Medimos o pulso aos candidatos oliveirenses nas Legislativas

A menos de uma semana para as eleições legislativas, que se realizam no domingo, 18 de maio, o Correio de Azeméis lançou três perguntas aos candidatos oliveirenses integrantes nas listas dos diversos partidos políticos:

1. Oliveira de Azeméis não tem nenhum candidato em lugar elegível. O concelho não conseguiu impor a sua importância regional e nacional?

2. Mesmo não sendo eleita, acha que pode ter um papel ativo junto dos deputados eleitos na defesa dos interesses do concelho?

3. Porque devem os oliveirenses votar no partido?

Helga Correia, 12º lugar, pela AD – Coligação PSD/CDS
1. Não é uma questão de “impor” ou exigir um lugar para deputado em lugar elegível: O processo de escolha dos deputados, tem em consideração diversos fatores, que influenciam todo o processo, assim como a sua ordenação, dos 16 candidatos possíveis, em Aveiro. Se analisarmos a lista apresentada da coligação da AD (Coligação PSD-CDS) para Aveiro, não houve alterações de fundo, para as legislativas de 2025, face a 2024.
Todos reconhecem Oliveira de Azeméis como um grande concelho, não só pela sua área geográfica, pelas suas gentes, pelo seu tecido empresarial e industrial, pelas suas tradições e associativismo. Fazer parte da lista de Aveiro é ter a possibilidade de fazer mais por Oliveira de Azeméis.
Contudo, mesmo com o 12º lugar atribuído a Oliveira de Azeméis, existem fortes probabilidades de colocar uma deputada de Oliveira de Azeméis, na Assembleia da República. Para isso é importante que os Oliveirenses não deixem de expressar o seu voto, e principalmente o voto na AD.

2. Naturalmente que sim. Mesmo não sendo eleita, poderei ter um papel ativo e trabalhar pelos interesses de Oliveira de Azeméis e de todos os Oliveirenses junto dos deputados eleitos pelo distrito, tal como o fiz nesta última legislatura junto dos deputados eleitos pelo distrito. Bem como junto dos membros do XXIV Governo Constitucional, do qual fiz parte enquanto adjunta da Secretaria de Estado da Ação Social e da Inclusão.
A proximidade e interação com quem decide as políticas públicas é fundamental para prosseguir o crescimento e investimento em determinada região. Assim, o meu compromisso com as pessoas e com todos os Oliveirenses será o de pugnar sempre pelos seus interesses, independentemente do cargo que eu desempenhar.

3. Os Oliveirenses devem votar na AD por todo o trabalho desenvolvido, nos últimos 11 meses. Aumentamos o complemento solidário para os idosos em 2024 e 2025 e os medicamentos gratuitos para as pessoas mais vulneráveis. Melhoramos as condições salariais de 19 carreiras da administração pública, incluindo os professores, médicos, enfermeiros e bombeiros sapadores. Reduzimos os impostos e aumentamos os rendimentos, nomeadamente do salário mínimo nacional e das pensões.
 O Primeiro-Ministro Luís Montenegro é o único que pode oferecer estabilidade a Portugal.
 Para além disso devem votar na lista da AD - Coligação PSD-CDS  por ser a que reúne condições de eleger uma Oliveirense para a Casa da Democracia.
 Por isso apelo aos Oliveirenses um voto de confiança na lista da AD - Coligação PSD-CDS.

 

Sara F. Costa, 5ºlugar pelo Bloco de Esquerda 
1. Oliveira de Azeméis é um concelho com uma indústria forte, uma população trabalhadora e uma grande relevância regional — e essa importância não desaparece por não haver um candidato do concelho em lugar elegível. O verdadeiro problema está no modelo eleitoral e na forma como o poder político se tem concentrado em torno dos mesmos centros, muitas vezes esquecendo o interior e os territórios que, como o nosso, têm muito para dizer e muito para contribuir. A luta contra o centralismo e pela descentralização real passa também por aqui: garantir que todas as vozes contam, mesmo que não estejam nos lugares “óbvios”. A minha candidatura leva Oliveira de Azeméis na voz e nos pés.

2. Sem dúvida. A política faz-se dentro e fora dos parlamentos. Como professora, escritora e cidadã comprometida, tenho estado ativa nas causas sociais muito antes de aparecer nas listas. Continuarei a ser uma voz incómoda e exigente, pressionando os deputados eleitos — dentro ou fora do Bloco — a dar resposta às necessidades de Oliveira de Azeméis e do distrito. A minha ligação ao território não depende de um cargo; é um compromisso. E no Bloco trabalhamos sempre em rede: mesmo sem mandato, há caminhos de ação política para fazer a diferença.

3. Porque o voto no Bloco de Esquerda é, hoje, uma das poucas formas claras de dizer que este país precisa de mudar — mas não para trás. É um voto que afirma que o futuro se constrói com justiça social, com salários dignos, com transportes públicos acessíveis, com habitação como direito e não como privilégio. É também um voto que não hesita: que enfrenta a especulação imobiliária, que denuncia a precariedade laboral, que rejeita o desmantelamento dos serviços públicos, e que nunca se ajoelha perante os grandes interesses económicos e financeiros.
Oliveira de Azeméis é um concelho profundamente marcado pelo trabalho — pelo trabalho por turnos, pelo trabalho invisível, pelas jornadas longas e, tantas vezes, mal pagas. Quem vive aqui sabe que os direitos não caem do céu: conquistam-se. E o Bloco é o partido que sempre esteve ao lado de quem luta por condições mais justas, seja numa fábrica, num hospital, numa escola ou no meio rural.
Mais do que promessas eleitorais, temos provas dadas: fomos nós que puxámos pela reposição de rendimentos quando o país saiu da troika, que travámos o avanço da precariedade nas universidades, que fizemos força por medidas ambientais concretas e que estivemos na linha da frente na defesa de todas as formas de liberdade — de género, de expressão, de identidade, de criação artística, de pensamento.
Votar Bloco é, por isso, um ato de consciência. Não somos um partido que promete tudo a todos; somos um partido que diz a verdade e que luta com coerência e coragem. Mesmo quando isso custa. E custa muitas vezes.
Neste contexto em que os problemas se agravam — da crise da habitação à pobreza energética, da desigualdade salarial à desertificação de serviços fora dos grandes centros — os oliveirenses têm a oportunidade de enviar um sinal claro: que querem um país para todos e não apenas para alguns. Um país com justiça territorial, com voz para o distrito de Aveiro, com voz para Oliveira de Azeméis.
Votar Bloco é recusar o conformismo e escolher uma política que não esquece ninguém. É isso que proponho e é por isso que peço esse voto: para que a luta continue, com mais força e mais legitimidade.

 

António Vitorino Coelho, 1º lugar suplente pelo CHEGA 
O concelho de Oliveira de Azeméis deveria ter pela sua importância, quer industrial, quer cultural e com os diversos problemas existentes , um ou mais candidatos legíveis na assembleia de república , para as situações críticas serem resolvidas mais rapidamente , como por exemplo , as nossas etares de Ossela e Santiago de riba ul , pois estão absoletas e a poluir os nossos rios . Sim a nossa concelhia irá chamar sempre que necessário os deputados nacionais eleitos  por Aveiro a Oliveira de Azeméis ,  para levar as nossas preocupações e do povo oliveirense ( como já temos feito) ao plenário nacional . O CHEGA é um partido jovem , que veio revolucionar a política nacional e local , os partidos do sistema ( PS, PSD) estavam já muito acomodados e com muitos vícios , adquiridos ao longo dos últimos 50 anos . Viemos dar vozes diferentes no combate á corrupção , na justiça , como também na imigração descontrolada e ilegal , e nas desigualdades sociais , e dar oportunidades em primeiro lugar aos portugueses ( oliveirenses) de terem habitação condigna e acessível e fixar os nossos jovens em Portugal e não obriga-los a emigrar , dando mais oportunidades de vencerem . Votar no chega é garantia de mudança no bem estar social para todos ( as) os oliveirenses .

 

Ricardo Magalhães, 8º lugar pela IL
1. Na Iniciativa Liberal, Oliveira de Azeméis conseguiu colocar duas pessoas nos primeiros oito, pelo que se os Oliveirenses votassem em nós, o nosso conselho estaria representado. Em relação à falta de peso do concelho no PS e no PSD, é algo que eu não compreendo, mas creio que a pergunta deve ser endereçada a esses partidos.


2. Claro que sim! Como podem ler no correio de Azeméis e ver no Azeméis TV, o Mario Amorim Lopes passou um dia inteiro no nosso conselho em plena campanha eleitoral. Foi um sinal de proximidade e da ligação que tem ao nosso conselho. Além disso, eu tenho uma excelente relação com o Mário pois fomos durante mais de uma década colegas no blog O Insurgente.


3. A Iniciativa Liberal representa os modelos politico e económico dos países para onde os portugueses emigram, os partidos do centrão representam o atual modelo Ibérico, e os restantes partidos representam os modelos politico e económico dos países de onde recebemos imigrantes.

 

Rita Bastos, 3º lugar, pela Iniciativa Liberal 

1. Nascida e crescida em Oliveira de Azeméis e ocupando o terceiro lugar da lista da IL, parece-me que a premissa pode não estar correta. Temos ainda o Ricardo Campelo de Magalhães e o Nelson Pereira na lista, perfazendo 3 oliveirenses, algo que muitos partidos não contemplam. 
Além, Oliveira de Azeméis é um concelho muito acarinhado pela IL, e as preocupações dos oliveirenses são refletidas nas posições dos deputados liberais. Terão a força que os oliveirenses e os portugueses em geral nos derem.


2. A Iniciativa Liberal é um projeto aberto e colaborativo. Os nossos representantes eleitos estão constantemente em contacto com os seus eleitores, e já diversas vezes levaram à Assembleia da República temas que as pessoas trazem ao seu conhecimento, muitas vezes desconhecidos ou ignorados por outras forças políticas. Portanto, não só eu como qualquer pessoa pode ter um papel junto dos nossos deputados.

3. Trazemos uma proposta ambiciosa e corajosa, que quer transformar Portugal num país de prosperidade, de liberdade e oportunidades. Queremos que todos possam perseguir os seus sonhos e alcançar resultados, um país que retém os seus jovens porque conseguem aqui construir o seu futuro. Queremos um Estado que verdadeiramente funcione e sirva os seus cidadãos. Parece-nos que nenhuma outra força política tem a capacidade e a coragem de fazer o que é necessário para acelerar Portugal.

 

Nélson Pereira, 4º lugar, pela IL
1. Apesar de não ter colocado nenhum deputado em lugar elegível nesta cidade, o voto na IL continua a ser uma escolha válida e importante. Ao apoiar este partido, os eleitores ajudam a reforçar a sua expressão a nível nacional, contribuindo para o equilíbrio democrático e para que ideias e propostas alternativas tenham voz no parlamento. Cada voto conta para moldar o futuro político do país, mesmo quando os resultados locais não se traduzem diretamente em representação.

2. Embora nenhum dos representantes eleitos seja diretamente desta cidade, o deputados do distrito mantém uma forte proximidade com todos os eleitores, incluindo os desta região. Essa ligação próxima não é ocasional, mas sim reflexo de uma cultura de trabalho promovida pelo partido, que valoriza o contacto direto, a escuta ativa e a presença no terreno. O partido acredita que representar é, antes de tudo, conhecer de perto as realidades locais, e por isso os seus eleitos fazem questão de estar acessíveis e disponíveis para todos os cidadãos do distrito e da nossa cidade.

3. As pessoas, especialmente os jovens, devem votar neste partido porque representa uma visão de futuro assente na liberdade, responsabilidade e no potencial de cada indivíduo. Ao contrário de outros, não nos limitamos a prometer soluções imediatistas — queremos construir um país onde o Estado pese menos na vida das pessoas, libertando espaço para a inovação, o empreendedorismo e o crescimento pessoal e coletivo. Acreditamos que os jovens merecem viver num país onde é possível sonhar, arriscar e construir um futuro com menos burocracia, mais oportunidades e uma economia dinâmica que valorize o mérito.

 

Diogo Silva, 13ºlugar pelo LIVRE
1. Esta questão está ligada, invariavelmente, à perspetiva com que olhamos para o cenário atual. Pese embora, à partida, que os candidatos presentes se encontrem em posições não elegíveis, a realidade é que existem diversas pessoas com ligações ao concelho que fazem parte das listas, só no LIVRE são três. Inclusive a minha candidatura, enquanto independente, demonstra uma abertura do LIVRE para a sociedade que, muitas das vezes, não existe nos outros partidos.


2. Muitos dos problemas regionais existem, também, a nível nacional. Devido a isso, com a resolução das questões nacionais, estamos efetivamente a melhorar o dia a dia dos oliveirenses. No LIVRE, existe uma comunicação franca e muito direta entre os eleitos e os restantes membros, portanto tenho a certeza que, após a eleição do Filipe Honório como deputado, será possível abordarmos os problemas locais e procurar soluções, todos em conjunto.


3. Antes de mais, é fundamental que as pessoas votem no próximo domingo, para que Portugal tenha um rumo e estabilidade. Um voto no LIVRE é o voto que garante o progresso do nosso país, livre de amarras e preconceitos. É um voto que nos vai dar força para continuarmos a lutar pela semana de quatro dias, que permitirá a todos ter direito ao tempo, que é tão escasso. É um voto que vai dar impulso à nossa ideia da Herança Social, para gerar mais igualdade e, também, maior crescimento económico. Imaginemos as micro e médias empresas que poderiam surgir com a implementação desta medida. Um voto no LIVRE é, também, a concretização da esperança num país que assegure as liberdades individuais e das comunidades, mas um país solidário que faça frente ao individualismo desmesurado das políticas liberais.

 

Bernardo Ferreira, 3ºlugar suplente pelo LIVRE
1. Tendo em conta que Portugal, ao longo dos anos, oscilou entre dois grandes partidos, conseguir colocar Oliveira de Azeméis no mapa político é um enorme desafio para partidos de média dimensão como o LIVRE. Temos boas propostas e estamos a trabalhar arduamente para dar a conhecer as nossas ideias aos oliveirenses. Considero mesmo que temos a melhor alternativa, para o concelho e para o país.


2. Esperamos eleger o Filipe Honório enquanto deputado pelo círculo eleitoral de Aveiro mas, se isso não acontecer, estaremos em contacto com os nossos deputados eleitos nos outros distritos para transmitir ideias e problemas, mesmo que locais. Além disso, continuaremos com um papel ativo na comunidade local e a espalhar as nossas ideias, que são efetivamente boas.


3. Os oliveirenses que querem igualdade de direitos, inclusão para todas as pessoas e mais justiça social devem votar no LIVRE. Queremos um país sustentável, a nível ambiental e económico, que avance sem deixar ninguém para trás. Para ser LIVRE, precisamos de mais investimento na habitação, na saúde e na mobilidade. Já conseguimos criar o Passe Ferroviário Nacional, ideia que o PSD votou contra e depois apresentou como Passe Verde, mas ainda precisamos de investir no transporte ferroviário em todo o país e criar um Passe de Mobilidade Nacional, que abranja todos os meios de transporte público, por exemplo. É nestas e noutras áreas que fizemos e podemos continuar a fazer a diferença no Parlamento.

 

Ricardo Praça da Costa, 5ºlugar suplente pelo LIVRE
1. Fiz questão de não me candidatar às Eleições Primárias do LIVRE e, desta forma, não ter um lugar elegível, porque estive emigrado durante vários anos, longe da política nacional, e encontro-me em fase de aprendizagem. Quando me sentir preparado e qualificado não terei problema algum em assumir a responsabilidade de representar os oliveirenses e os restantes portugueses na Assembleia da República.


2. O LIVRE é o partido mais democrático no panorama político português. Membros, apoiantes e cidadãos construíram o nosso programa, com o qual nos apresentamos nestas eleições. Os deputados, no Parlamento, dão voz às preocupações de toda a gente que está envolvida no partido e de toda a gente que se identifica connosco. Nenhum voto é desperdiçado. Além disso, a título individual, criei uma plataforma para ouvir os oliveirenses, disponível em oliveiradeazemeis.netlify.app


3. Votar no LIVRE é garantir que a Assembleia da República é verdadeiramente plural e tem ideias progressistas e ecologistas. Queremos mais habitação pública, para que ninguém viva na rua, e aumentar o programa 3C - Casa, Conforto, Clima - para que ninguém passe frio ou calor em casa. Queremos investir no Serviço Nacional de Saúde e garantir médico e enfermeiro de família a todas as pessoas. Queremos descentralizar a cultura e implementar uma rede de Casas de Criação para os artistas locais. Queremos preservar os solos, as florestas e o mar e criar o programa “Um painel solar em cada telhado”. Para conseguir tudo isto, precisamos do voto de todas as pessoas no dia 18 de maio.

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