Iniciativa Liberal pretende que o país prospere ao nível de outros países da Europa
De visita pelo nosso concelho, Mário Amorim Lopes, cabeça de lista do distrito de Aveiro pela Iniciativa Liberal, veio aos estúdios da Azeméis TV/FM para debater sobre os problemas do nosso concelho e falar sobre as eleições legislativas, marcadas para 10 de março.
O. Azeméis, um exemplo
“Oliveira de Azeméis, é uma terra de gente empreendedora, gente que quer trabalhar, gente de manga arregaçada, gente que tenta resolver os seus problemas. E isto é um valor incalculável. Isto é precisamente aquilo que Portugal precisa. Portugal precisa de concelhos e de regiões como Aveiro e de concelhos como Oliveira de Azeméis para poder ter uma economia forte, a crescer, que possa competir com outros países da Europa, como a Holanda, a Irlanda, a Bélgica, porque não há absolutamente nada que nos impeça de um dia conseguirmos chegar a um nível de prosperidade destes países.”
Corte no IRC
“Portugal tem a maior taxa de IRC da Europa. Se uma empresa lá fora, pensa num país onde se instalar, olha para Portugal e vê, a maior taxa de IRC da Europa. Portanto, isso é um problema e isso afasta mais empresas que poderiam vir para Portugal. Há empresas que não pagam IRC porque o IRC é o imposto sobre os lucros. Se estas microempresas não estão a conseguir ter lucros, obviamente que não vão ser taxadas. Mas a questão é, como é que podemos ajudar estas pequenas empresas, a dar o salto para se transformarem em médias, e de médias em grandes, e de grandes em multinacionais que possam estar em vários países do mundo? A baixa do IRC hoje, não tem um efeito tão direto nessas pequenas empresas, mas quando nós trazemos empresas para cá, essas empresas não trabalham de forma isolada. Contratam outras empresas, subcontratam, têm os seus clientes, têm os seus fornecedores, portanto, geram atividade económica.”
A solução para a saúde
“As PPPs são apenas um elemento dessa reforma. Têm muito mais para além disso. A visão subjacente é que não interessa se a pessoa é tratada no público ou no privado. O que interessa é que a pessoa seja, de facto, tratada a tempo e horas e tenha acesso a bons cuidados de saúde. Portanto, a nossa solução é ver o sistema como um todo. É perceber que o foco tem de estar no utente. Vamos cuidar da saúde dos portugueses. Agora, se isso é feito com o público ou com o privado, não é relevante. Estamos todos juntos no mesmo barco para cuidar da saúde dos portugueses. Se formos pragmáticos, percebemos que as PPP’s funcionam. Funciona para o Estado que poupa dinheiro, o operador privado está a cumprir o seu papel, e funciona, sobretudo, para os utentes. Na proposta da IL, o SNS continua a existir.”