“Queremos continuar a fazer história”

Conquista histórica

“Estamos a sentir muita alegria. Vencemos esta primeira edição da taça com muita luta e estamos muito contentes. Não nos faltou nada. O nosso treinador sempre acreditou em nós. Ele sabe o que conseguimos fazer e esta taça foi um reconhecimento daquilo que podemos fazer e ainda temos muito para conquistar este ano.

Jogar na Escola Livre

“Esta é a minha segunda época e desde que aqui cheguei que o pavilhão tem estado sempre a mudar para melhor. O rinque é bom, a luz é boa e os balneários estão a melhorar cada vez mais. (...) Peço que continuem a apostar no hóquei feminino para que possamos crescer e almejar mais títulos. Do ano passado para este ano, a Escola Livre melhorou. Jogar com o pavilhão cheio é uma sensação muito boa. Olhar para a bancada e ver tudo cheio pensamos em dar tudo dentro de campo para que se sintam apaixonados pelo hóquei feminino e nos venham apoiar no próximo jogo”.

O apoio dentro da equipa

“A Sofia (Reyes) foi um pilar, principalmente no jogo com o Gulpilhares. Neste jogo, para além da Sofia e da (Inês) Freitas houve também a Margarida que, a nível emocional, trabalhou muito a equipa, é a jogadora com mais experiência e preparou-nos muito para o que aí vinha. A Sofia foi uma força de vontade motivada por tudo o que veio por trás e é uma atleta que já disputou mundiais e mostrou-nos o que é jogar uma final”

Levantar a taça

“Foi uma das sensações mais bonitas que alguma vez vivi no hóquei. Levantar a taça com todos soube muito bem. Queremos continuar a fazer história”.

Mensagem à equipa

“Ainda temos uma grande batalha pela frente. Sabemos do que somos capazes. Estamos todas de parabéns”.

Beatriz Carmo

O trabalho da Escola Livre

“Temos consciência da nossa capacidade. Foi preciso trabalhar muito não só na parte organizativa mas também na preparação da Final Four por parte do Miguel Resende com as atletas. Este trabalho teve efeitos”

Um “T1 de luxo”

“O representante da WSE, que esteve nos três dias, disse-nos: “Vocês têm aqui um T1 de luxo”. E está tudo dito. Não temos uma lotação muito grande mas temos todas as condições. Oliveira de Azeméis, entre os dois clubes da cidade, pode organizar qualquer competição”.

Reconhecimento das entidades à ELA

“O reconhecimento das entidades é evidente. Pena é termos de provar para sermos reconhecidos. Eu nunca duvidei do trabalho da Escola Livre. Quando vejo 6/7 jornais nacionais a dar notícia da ELA, só não vê a representatividade quem não quer ver. Oliveira de Azeméis e a Escola Livre foram faladas a nível nacional”.

A relação com a Oliveirense

(A presença do presidente da Oliveirense) é um sinal daquilo que previa já há três anos. A nossa relação é excecional e tem de haver essa relação. É inconcebível e de uma ignorância total pensarmos que somos uma ameaça para quem quer que seja. Faz sentido a Escola Livre e o clube mais representativo da cidade trabalharem juntos. Os oliveirenses têm que apoiar os dois clubes e não apenas um”.

O futuro

“O futuro é trabalhar, sermos otimistas e acreditar que é possível ganhar. Hoje em dia podemos discutir o resultado com qualquer equipa. (...) Acho que vamos conseguir construir um clube capaz de ganhar mais taças. É para isso que estamos todos a trabalhar. Muito em breve acho que vamos ter taças da patinagem artística. Sinto uma grande evolução nas patinadoras. Esta taça é também uma motivação para a formação. Vão ter orgulho de representar o clube e contribuir para ganhar outras taças iguais a esta. É aí que está a nossa responsabilidade social e que o município tem de nos reconhecer, porque estamos a prestar um serviço público de formação a todos os jovens”.

“Ombrear com o Benfica muito em breve”

“No hóquei feminino, o Benfica é o clube que mais investe e hoje em dia, no panorama do hóquei feminino, o clube que mais investe a par do Benfica se calhar é a Escola Livre.  Quem fez muito em tão pouco tempo foi a Escola Livre e neste ritmo podemos, muito em breve, ombrear com o Benfica. No dia em que o hóquei feminino for transmitido com qualidade não vão faltar patrocinadores. Isto vai abrir-nos muitas portas. O tecido empresarial de Oliveira está a começar a reconhecer o trabalho da Escola Livre”.

Paulo Martins

Organização do evento

“Tivemos um homem, que foi o Diogo Martins, a quem entregámos um dossie da comunicação e tudo foi cumprido. Nós fomos surpreendidos com mais de 20 voluntários e selecionámos as pessoas para os sítios estratégicos. Foi uma festa bonita a todos os níveis, quer da organização, quer desportivo. O evento, pelo sucesso que teve, tem uma fasquia alta e no próximo ano, quem o organizar, tem de olhar para o que fizemos e tentar melhorar”.

O sonho de jogar na Champions

“Este ano temos o objetivo de ficar nos quatro primeiros lugares. Eu tenho o sonho de ficar nos primeiros dois para ir à Champions League. Vamos trabalhar passo a passo. Nós damos as condições que conseguimos dar e vamos avançar com o projeto para estar no topo. Esta taça veio dar-nos ainda mais alento para o fazer”.

O segredo

“O segredo é o coletivo. Pode haver uma ou outra jogadora que se destaque, mas o segredo é sempre o coletivo”.

Equipa de Sub-17 é novidade

“Vamos continuar a fazer o nosso trabalho e vamos continuar sempre a reivindicar qualquer coisa que esteja mal. O hóquei precisa que todos os municípios e entidades deem um impulso forte e isso só acontecesse se olharem para estas raparigas e lhes derem confiança. Percebemos o que queremos no feminino, mas também queremos olhar para o masculino e para a formação e estamos com muita falta de espaço. Para o ano, vamos ter uma equipa de Sub-17 misto e ainda não sei onde a vamos meter”.

Jorge Guerreiro

Reconhecimento ao Correio de Azeméis e à Azeméis TV

No programa Desporto em Análise, conduzido por Hermínio Loureiro, o presidente da Escola Livre de Azeméis agradeceu “todo o apoio prestado pelo Correio de Azeméis e Azeméis TV à Escola Livre” e elogiou a transmissão da Final Four “com uma câmara extra”. “Temos de agradecer a todas as pessoas e também ao município que, finalmente, fez alguma coisa que é merecido e devido à Escola Livre”, concluiu Paulo Martins. “Agradecemos também aos voluntários”, acrescentou Jorge Guerreiro.