“Quero estar na II Liga masculina na próxima época”

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Futebol> Cristiana Costa recebeu as insígnias da FIFA

Aos 25 anos, Cristiana Costa recebeu as insígnias da FIFA como árbitra assistente. Em março teve a sua primeira internacionalização e garante que a arbitragem vai estar sempre na sua vida. Filha do ex-árbitro António Costa, a cucujanense acredita que em breve vai cumprir outro objetivo: apitar na II Liga masculina. É professora de Educação Física e já soma dez anos na arbitragem.

O gosto pela arbitragem.
“Aos 14 anos, o meu pai, ainda árbitro na altura, convidou-me a tirar o curso de árbitro. Reticente, acabei por aceitar. Eu via os jogos do meu pai na televisão e o ‘bichinho’ nasceu a partir daí. Ver o meu pai fazer jogos grandes, em estádios grandes, isso despertou em mim mais interesse.

O início.
Como eu era muito nova (14 anos), não era fácil lidar com as emoções do jogo. Depois as coisas foram melhorando. É preciso ter uma grande paixão pelo que fazemos”.

Os treinos.
“Já treino a nível profissional. Faço quatro treinos por semana, descanso à sexta, e tenho jogo ao fim de semana. Tento manter uma rotina de treino. É importante o descanso também. Quando entro em campo esqueço tudo. As emoções e todos os problemas ficam fora e estamos ali para gerir o jogo.

As insígnias e o futuro.
“Senti-me com mais responsabilidade, um peso grande, mas muito feliz por conseguir este objetivo que já tinha em mente há algum tempo. Não sabia que iria ser já, mas sabia que era possível e fui lutando por isto. Agora o próximo objetivo é ir para a II Liga masculina. É treinar para a as provas masculinas para, na próxima época, ir para a II Liga masculina. Em princípio, se tudo correr bem, na próxima época estarei na II Liga como árbitra assistente”.


Estreia de uma árbitra na II Liga.
“Foi um grande passo para nós. Eu conheço a Catarina (Campos) e sei o quanto ela trabalha para a arbitragem. É o primeiro passo para conseguirmos muito mais do que isto. Já temos árbitras assistentes na II Liga e agora é dar o próximo passo para as árbitras principais também serem femininas. Temos todo o talento, poder e competência para isso”.

O futebol feminino em Portugal.
“Tem evoluído imenso. Temos muitas jogadoras a jogar fora de Portugal e a nossa Seleção está a evoluir cada vez mais e isso também é bom para nós, na arbitragem”.

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