“Rua da droga” preocupa comunidade escolar

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RUA DR. JOÃO MANUEL GODINHO SOUSA SUSCITA QUEIXAS POR PRÁTICAS ILEGAIS

A má utilização da Rua Dr. João Manuel Godinho Sousa, paralela à Escola Básica e Secundária Soares Basto, tem sido alvo de discussão. Segundo alguns relatos da comunidade oliveirense que chegam ao Correio de Azeméis, o local é frequentado, sobretudo, por jovens e alunos menores de idade e que, por vezes, chegam a utilizá-lo para o consumo de substâncias ilícitas e práticas não aconselháveis, como o tabagismo e o álcool. A Associação de Pais da escola também alertou para a problemática.

Adília Fonseca, presidente da Comissão Administrativa Provisória da Escola Básica e Secundária Soares Basto, confirmou esta realidade ao Correio de Azeméis e garantiu que solicita a intervenção das autoridades locais com “muita frequência” devido às queixas recorrente. “Por vezes há alunos da nossa escola lá em ajuntamentos, e eu faço ligação direta com os agentes da Escola Segura para que haja intervenção. Já fizemos chegar esta problemática à câmara e à GNR”, referiu a docente. Adília Fonseca considera que a zona devia ter mais policiamento e sugeriu a implementação de algo que “contrarie este tipo de comportamentos” e altere o ambiente do local. “Percebe-se que se fuma ganza e haxixe, cheira perfeitamente”, concluiu a presidente da CAP. 
Questionada pelo Correio de Azeméis sobre a vigilância que é feita ao local, a autarquia oliveirense referiu que a “fiscalização das práticas referidas é da responsabilidade das autoridades policiais”. “No entanto, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, sempre que tem conhecimento dessas práticas, comunica às autoridades”, acrescentou. Para além disso, Joaquim Jorge já deu a conhecer o projeto do executivo para construir um “parque inclusivo” nesse local. O objetivo é que “seja um local de utilização intensiva pelos oliveirenses e que demova más utilizações e práticas ilícitas”. O terreno já foi adquirido pela autarquia.  Relativamente à sensibilização junto da população mais jovem, a câmara garantiu a sua “regularidade” através dos serviços da autarquia e dos agrupamentos de escolas. “Alertamos os jovens para os riscos e malefícios de fumar, do consumo excessivo de álcool, do uso de drogas, para a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis, de uma alimentação rica e equilibrada, do combate ao vandalismo, para a importância da prática desportiva, do voluntariado, para a adoção de um comportamento cívico e civilizado, entre outros”, explicou. 
 

GNR não confirmou queixas
“A secção de prevenção criminal e policiamento comunitário promove ações nas várias escolas do concelho no âmbito de váriasmatérias. O objetivo é prevenir e alertar os mais jovens para determinado tipo de comportamentos no futuro (…) Não temos por hábito mandar policiamento para essa zona, apenas esporadicamente se for necessário. Não temos tido queixas nem relato desse tipo de situações ultimamente”. 
Capitão José Magalhães, GNR

Associação de Pais lamenta “vergonha” na parede da biblioteca 
Questionado pelo Correio de Azeméis, o presidente da Associação de Pais da escola, Sérgio Martins, referiu que já contactou a direção da Biblioteca Municipal e um vereador municipal “no sentido de tomarem as ações necessárias para limparem a vergonha que é a parede contígua à rua em questão”. “Eu próprio falei com o diretor da biblioteca, mas, infelizmente, nada aconteceu. Tantos diretores naquela instituição e não conseguem fazer nada! Provavelmente porque não são de cá e não têm os filhos nesta escola, caso contrário desconfio que as paredes estariam imaculadas”, considerou.  “É claro que a única solução para a zona é torná-la mais aberta, com serviços ou equipamentos, de forma que seja mais movimentada, com efeito dissuasor deste tipo de comportamentos. Se assim não for, só com uma ação mais fiscalizadora das autoridades competentes, nomeadamente da GNR”, acrescentou Sérgio Martins. Referiu, ainda, o problema que existia num terreno contíguo à escola, frequentado por alunos, e não só, “para consumo de substâncias ilícitas” e “outras práticas”. Depois de vários contactos com a escola, que sempre remeteu responsabilidades para câmara municipal e para GNR, a “APEESB decidiu mandar limpar o terreno com os seus próprios fundos, trabalho que custou mais de mil euros”, e que resolveu, parcialmente, o problema. 

 

 

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