“Sentimos que a cultura foi deixada um bocadinho de parte”

Cucujães Concelho

Sociedade Filarmónica Cucujanense vai estar presente na Noite de Bandas

De 04 a 12 de agosto as Festas em Honra de Nossa Senhora de La Salette voltarão ao principal parque da cidade. A Azeméis TV/FM acompanhou os preparativos para as principais festas do concelho, tendo recebido a Sociedade Filarmónica Cucujanense. Maria Gomes, presidente e Mariana Silva, música da Sociedade Filarmónica Cucujanense, vieram aos nossos estúdios falar sobre a participação na festa, a mudança do local para a Noite de Bandas, bem como sobre a falta de apoio que existe para a cultura de Oliveira de Azeméis, nomeadamente para as bandas filarmónicas.

Expetativas bem altas. “As expetativas estão altas, é sempre um gosto enorme poder tocar numa festa aqui no concelho e ainda por cima numa festa que é tão conhecida aqui em Oliveira, pelos oliveirenses e também é um prazer para nós poder partilhá-la com a Banda de Loureiro. Esperemos que esteja muita gente acompanhar-nos, não só na Procissão do Triunfo, mas também no concerto.”

Coreto é o sítio ideal para Noite de Bandas. “Sim, consideramos que é o sítio ideal. É o que estamos habituados a ver desde novos. Toda a nossa vida as bandas tocaram no coreto. E não sei, parece que ali, no coreto e no lago, é onde realmente faz sentido tocar porque o ano passado tiveram uma experiência no palco e não é a mesma coisa, o ambiente é diferente. É muito mais familiar, atrai muito mais pessoas e acho que fica um momento mais alegre. Quando nós fomos lá a última vez, era um espaço super iluminado, então para mim torna aquele momento mágico e é um momento que nós gostamos.”

Mariana Silva, música da Sociedade Filarmónica Cucujanense

Possibilidade de juntar as seis bandas. “No dia da procissão faz sentido serem as duas bandas que vão na procissão a tocar também à noite. No entanto, acho que era interessante, por exemplo, durante um dos outros dias das festas, juntar as seis bandas, fazer uma atividade diferente. Podíamos fazer um workshop, alguma coisa diferente também para dar um bocadinho mais de visibilidade às bandas. Se calhar conseguíamos mostrar que não são só as crianças que podem aprender música, os mais velhos também podem. Até podíamos ter lá os instrumentos e as pessoas que sempre tiveram a curiosidade de tocar um instrumento e nunca tiveram a coragem de experimentar podiam experimentar.”

“Sentimos que a cultura foi deixada um bocadinho de parte”. “Eles este ano já parecem estar a investir um pouco mais na cultura, porque sentimos que a cultura foi deixada um bocadinho de parte. Temos que ser honestos, para Oliveira de Azeméis, e não falo só na cidade, também falo em muitas freguesias, a única coisa que importa, na nossa opinião, é o desporto. E acho que este ano, se calhar com a inauguração do TeMA, estão a começar a dar um bocadinho mais de atenção, apoio às bandas, à cultura. No entanto, acho que podiam fazer mais. Houve um ano em que eles tiveram um projeto em que as diferentes bandas iam tocar a diferentes freguesias. Acho que podiam investir um bocadinho mais, não só em termos monetários, mas dar mais visibilidade também às bandas e quem diz bandas diz outras associações ligadas à cultura.”

Maria Gomes, presidente da Sociedade Filarmónica Cucujanense

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