Sete anos de prisão para o incendiário de Pinheiro da Bemposta

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O arguido foi absolvido das suspeitas da autoria dos fogos florestais ocorridos, também no nosso concelho, nos dias 27 de junho e 07 e 15 de julho

O Tribunal de Santa Maria da Feira condenou hoje, quinta-feira, a sete anos de prisão o autor confesso do incêndio florestal, que deflagrou a 13 de julho ´do ano passado e teve início em Pinheiro da Bemposta.

O arguido, de 39 anos, que se dedicava à pequena agricultura de subsistência, estava acusado de quatro crimes de incêndio florestal, mas foi condenado apenas por um deles, nomeadamente pelo incêndio que deflagrou junto ao Santuário da Nossa Senhora da Ribeira, em Pinheiro da Bemposta, o ano passado.

Em relação aos fogos florestais ocorridos na mesma zona nos dias 27 de junho e 07 e 15 de julho, do mesmo ano, a juíza presidente explicou que não se provou o envolvimento do arguido, sendo por isso absolvido dos incêndios em causa.

"O senhor sabia perfeitamente o que estava a fazer. Deve gostar de andar aí a colocar fogos, porque já não é a primeira vez que é condenado, e nem sequer pensou nas consequências disto, nos prejuízos que causou a várias pessoas e à nossa mancha florestal. Por isso, vai ter de cumprir os sete anos de prisão", referiu a magistrada durante a leitura do acórdão,

Além da pena de prisão, o arguido foi condenado a pagar uma indemnização de cerca de 64 mil euros a uma empresa e mil euros a um particular, dois dos lesados do incêndio. O arguido vai manter-se em prisão preventiva até se esgotarem todos os prazos para poder recorrer da sentença.

O acórdão refere que o incêndio, que tev e início em Pinheiro da Bemposta, se "propagou por uma área com cerca de 2.865 hectares, evoluindo em direção aos municípios de Estarreja e Albergaria-a-Velha, tendo consumido e destruído diversas áreas florestais, unidades fabris, terrenos e produções agrícolas, viaturas automóveis e uma habitação devoluta, para além de ter colocado em perigo diversas habitações existentes no local, de ter-se aproximado das autoestradas A29, A25 e A1, vias rodoviárias de grande tráfego que estiveram cortadas ao trânsito por várias horas, causando um prejuízo patrimonial de cerca de 4,7 milhões de euros".

O incêndio foi combatido até cerca das 16:45 do dia 14 de julho por 142 viaturas e 436 bombeiros de diversas corporações, tendo sido dado como extinto às 20:37 no dia 15, não obstante os reacendimentos que ocorreram nos dias seguintes.

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