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Correio de Azeméis

8 Mar 2024

Sócios aprovam a aquisição de 60 mil m2 de terrenos em Palmaz

Desporto

Presidente da Oliveirense garante que o clube “não vai gastar um cêntimo” para além de 1,5M euros protocolados

Na assembleia geral realizada na noite de quinta-feira, os sócios da Oliveirense aprovaram, por maioria, com quatro votos contra e cinco abstenções, a aquisição dos terrenos em Palmaz para a construção do complexo desportivo do clube.

Além do terreno do campo do Palmaz, cedido pela junta de freguesia local ao clube, a Oliveirense necessitou de negociar com os proprietários dos terrenos envolventes a aquisição de mais 60 mil m2 de terreno e que, após a aprovação dos associados, já podem ser escriturados. “Este é um processo que vai para além da nossa gerência, mas não vamos onerar o clube em nada, não vamos contrair empréstimos, o dinheiro é proveniente da SAD”, explicou o presidente da Oliveirense, Horácio Bastos, aos cerca de 35 associados presentes no auditório da biblioteca municipal.

Em resposta ao sócio Paulo Fonseca, Horácio Bastos explicou que as obras já arrancaram apenas no terreno cedido pela junta de freguesia e para o qual existe um contrato de comodato por um período de 50 anos. Rui Paulo Rodrigues usou da palavra para criticar a escolha do local para a construção da infraestrutura que vai servir as equipas da SAD, ou seja, a partir dos sub-19. “Ir para Palmaz é o pior para o concelho”, lamentou o associado, questionando quem vai fazer as acessibilidades para o complexo desportivo. Rui Paulo Rodrigues perguntou ainda se 1,5M euros será suficiente para a conclusão da obra prevista, se o clube “já pediu autorização à câmara municipal” para as obras que lá podem ser feitas e perguntou ainda pelo projeto para os sócios consultarem. “Pela entrevista, o presidente vai embora. Vai deixar esta fogueira para o próximo que vem?”, questionou o sócio, pedindo para “posicionarem o clube condignamente como foi até agora e não se envaideçam”.

O presidente da Oliveirense garantiu que a obra projetada é para o valor definido, ou seja, 1,5M euros. “A Oliveirense vai fazer a obra até esse valor e não vai onerar o clube em nada”, prometeu Horácio Bastos, explicando que, a primeira fase, custará 400 mil euros e engloba as terraplanagens e 12 mil m2 de relva; a segunda fase, que vai absorver a verba restante disponível, inclui a aquisição dos terrenos, a construção dos balneários e de mais um campo. “O projeto tem um terceiro campo, mas será a SAD a fazê-lo quando quiser. Pagam e fazem no terreno da Oliveirense e ficará para a Oliveirense. Esta direção e a Oliveirense não vai gastar mais um cêntimo do que aquilo que está protocolado”, garantiu Horácio Bastos.

Já o associado Cláudio Cruz elogiou a obra, afirmando que este novo equipamento “vai ser bom para o clube e para Oliveira de Azeméis”.

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