“Sou sempre o primeiro a entrar na fábrica e o último a sair”

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José Ribeiro convidado do programa ADN Oliveirense com helena terra

“O Sr. Da Ribsol”. Assim é conhecido pelos oliveirenses, José Ribeiro, fundador da empresa JJRibeiro-Estores Ribsol. O empresário de 80 anos foi o convidado do programa ‘ADN Oliveirense’ com Helena Terra e contou as suas histórias de sucesso, de uma empresa cucujanense de referência nesta indústria, com mais de 55 anos de história

Uma vida dedicada ao trabalho
“Comecei a trabalhar aos 11 anos. O meu irmão tinha uma mercearia e trabalhei lá 5 anos e depois fui trabalhar à peça para a Arsol. Começou a correr bem e eu fiquei sozinho a coordenar. Aos 21 anos, fui para o serviço militar e depois para Angola durante dois anos. Regressei e o meu irmão arranjou-me emprego, de volta à Arsol. Não gostava desta indústria, mas decidi estabelecer-me nela. Despedi-me, andei uns meses perdido, mas em 1955 comecei o meu negócio. Foram 55 anos de muito trabalho duro. Sou sempre o primeiro a entrar na fábrica e o último a sair”.

Muito para além dos estores
“É mais do que apenas estores neste momento. Os arquitetos agora projetam as casas com muito vidro, que tem que ser sempre protegido pelo exterior. Ficamos clientes de um fabricante austríaco que fazia estores exteriores orientáveis, mas, entretanto, ficaram sem capacidade para nos abastecer e acabámos nós por começar a produzir esse tipo de produto”.

A falta de mão de obra
“Tenho tido essa dificuldade, também. Temos dado formação aos jovens que saem do secundário e que nos procuram. Tenho, também, alguns que estão comigo desde há muito tempo e que são, também, importantes para dar essa formação à nova geração”. 

Mercado nacional vs Mercado internacional
“Ainda tem mais peso o mercado nacional. O Internacional, também, tem a sua importância. Cerca de 25% da produção vai lá para fora. Nós fabricamos muitas coisas para outras fábricas desta indústria. É caso para dizer que não tenho concorrentes”.

O futuro
“Eu já estou reformado há 15 anos, mas estou a descontar na mesma. Afastar-me da empresa significa começar a ficar velho (risos). Estou longe de me reformar. Vou continuar a ir à caça e ver os jogos de futebol. Gosto de ajudar as coletividades da terra e o cucujanenses. É essa a política que sigo. Para o futuro, quero melhorar um pouco as instalações, mas investir em máquinas novas, por exemplo, já não está no meu horizonte. Quero manter aquilo que tenho porque construí tudo do nada, sem ninguém me dar nada”.

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