TAL promove o XXII Ciclo de Teatro

Evaristo Queirós, encenador e membro da direção do Teatro Amador de Loureiro (TAL), veio aos estúdios da Azeméis TV/FM para dar a conhecer os quatro espetáculos que serão apresentados no seguimento do XXII Ciclo de Teatro promovido pelo grupo. Estes iniciaram já no passado sábado, 9 de novembro.

O Inicio. “Isto nasceu como o ciclo de teatro amador do TAL, depois com alguma razão essencialmente porque às vezes trazíamos um grupo profissional a este ciclo, fizemo-lo poucas vezes, mas fizemos algumas, decidimos tirar o amador e começar de novo. Este ciclo nasceu logo após o nosso nascimento também que é uma forma de nós também divulgarmos os nossos trabalhos.”

O teatro amador. “O teatro amador é teatro amador, não é pago ninguém nos chama para ir para palco e nós fazemos esse esforço porque gostamos de apresentar e uma peça também tem esse pormenor que acaba por ser negativo para quem faz teatro.”

Planos delimitados. “Este ano decidimos trazer só comédias. Estava previsto nós estrearmos a nossa peça, que já não é bem uma comédia, mas só a vamos estrear no próximo ano. Vamos trazer dois grupos que são repetentes e dois grupos que são novos no nosso ciclo.” 

Apoios necessários. “Em termos de apoio, ele é sempre pouco embora nós não temos feito grandes pedidos tirando a junta de freguesia que é a única que nos está a apoiar e apoia bastante neste evento. Mas a junta de freguesia apoia-nos bastante na parte logística, para além de nos ceder as instalações que tem lá. Penso que precisamos de ajuda talvez na parte de formação. Haver, por parte da câmara um encenador pago, uma escola, uns workshops para tentar cativar os mais novos para esses começarem a tomar gosto pelo teatro e ver se de cada dez ficam dois, durante quatro ou cinco anos já não seria mau.”

Um apelo pelo teatro. “Deixo aqui o apelo, a quem gosta de teatro para que apareçam, que venham, porque ao vir apoiam o teatro sobretudo o teatro do concelho, porque é uma organização que requer algum desgaste e atuar para 20 ou 30 pessoas é muito chato, portanto ajudem o teatro.”