8 Feb 2024
> "Juntas foram ouvidas na Antiga Rede"
Na última reunião de câmara, a vereadora do PSD, Carla Rodrigues, chamou a atenção sobre vários temas, sendo a nova rede de transportes da AMP, a UNIR, um deles.
A vereadora questionou o edil, para quando a normalização dos transportes, referindo estarmos “longe da normalização. O processo começou em dezembro, estamos em fevereiro e continua a haver imensos problemas”
Joaquim Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis respondeu à vereadora afirmando que “essas dificuldades se continuam a sentir. O lote 5 é o único lote de todos que ainda não tem publicados os horários”, realçando que na última reunião do conselho diretivo da AMP, “disse o que pensava sobre este assunto”. O edil relembrou ainda que a câmara de Oliveira de Azeméis foi “a única câmara a propor o adiamento do lançamento da operação, porque tínhamos a certeza que isto ia acontecer”, referindo que “dentro da medida que lhe foi possível”, a câmara procurou aliviar as fragilidades que foram acontecendo.
O edil prosseguiu referindo que, “na prática, eu atrever-me-ia a dizer que tivemos azar com quem ganhou o nosso lote, porque efetivamente com mais ou menos problemas, no conjunto dos outros lotes as coisas funcionaram. No nosso lote estamos com dificuldades em alinhar as coisas”.
“Foi trabalhada, consolidada e resultou de muitas sugestões”
“A CM de O. de Azeméis enviou toda a rede que existia na altura e que era operada por transportadores privados, incluindo a rede de transportes escolares. Foi com base nessa rede que foi desenvolvido o procedimento concursal. Agora o que acontece é que os técnicos da AMP otimizaram essa rede, alteraram percursos, horários e isso gerou toda esta instabilidade que se está a verificar. Aquilo que foi enviado em termos de rede, era a que rede que servia os interesses das populações das freguesias, portanto foi uma rede que foi trabalhada, consolidada e resultou de muitas sugestões, de muitos pedidos da JF e da população, portanto as JF foram ouvidas, porque a rede era uma rede que servia às necessidades das freguesias.
Portanto tudo aquilo que estamos a viver hoje é resultado de alterações profundas a uma rede que foi afinada ao longo de muitos anos, compensada com o TUAZ, com novos percursos, mas neste momento somos confrontados com alterações que prejudicam aquilo que vinha sendo feito. É evidente que isto teria uma solução muito simples. Nada disto teria acontecido se a rede que iniciasse a operação, fosse exata e rigorosamente a anterior. O que esperamos é que a situação se resolva o mais rapidamente possível.” Joaquim Jorge, presidente da câmara municipal