Trabalhar Para Mudar

Bloco de Esquerda

Diogo Barbosa *

Este fim de semana várias pessoas voltaram a sair à rua na marcha “Abril pela Palestina”. No mês da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o momento histórico mais marcante da contemporaneidade portuguesa, e seis meses após o 7 de outubro, que abriu caminho para Israel cometer um genocidio, centenas de pessoas saíram à rua para exigir o fim do massacre sobre os palestinos.
Este é um momento marcante, pois passam seis meses de ocupação israelita, em que o alvo não é o Hamas, mas sim todo o povo que vive na faixa de Gaza. Israel mata indiscriminadamente e já morreram mais de 30 mil cidadãos palestinos, entre os quais milhares de crianças, desde o início da ofensiva. A nossa solidariedade tem de ser total para com este povo que sofre há décadas a prepotência do Estado de Israel. A exigência tem de ser pelo fim da ocupação e por um cessar-fogo imediato, que permita salvar vidas e reconstruir aquele território que mais parece estar a ser alvo de uma terraplanagem.
Da mesma maneira que o novo Governo de Portugal, liderado por Luís Montenegro, se apressou a mudar o símbolo que nos representa, também se deveria apressar a reconhecer o Estado da Palestina e o genocidio que está a ser cometido por Israel. É inaceitável que 30 anos depois do genicidio que vitimou quase um milhão de Tutsis no Ruanda tenhamos, por parte da comunidade internacional, onde Portugal se insere, um olhar passivo sobre esta limpeza étnica.
É também de esperar que o atual Ministro dos Negócios Estrangeiros, se retrate e reconheça que o que Israel está a fazer não é auto defesa, mas sim um genocidio. Este seria um passo importante na nossa política internacional na defesa de um povo que está a ser massacrado às mãos de um sanguinário que nem o apoio do seu país tem.
Por outro lado, deveríamos ser também capazes de sancionar e pressionar os Estados Unidos da América. Ao mesmo tempo que Biden diz que Israel deve para o massacre e até deixou que a Resolução pelo cessar-fogo fosse aprovada no Conselho de Segurança da ONU, é o maior fornecedor de armas a este estado, armas que contribuem para a continuidade deste massacre.

 *representante do BE 

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