‘Tudo no fogo’ na Tasquinha Alentejana

Destaques Cucujães

4ª EDIÇÃO JUNTOU 13 CHEFES E UMA CENTENA DE CONVIDADOS

A Tasquinha Alentejana, em Cucujães, foi palco da quarta edição de ‘Tudo no Fogo’, um evento gastronómico com vários chefes que cozinham “como as nossas avós cozinhavam”, começou por explicar Pedro Nobre, o chefe e proprietário da ‘Tasquinha’.

Pedro é um alentejano, nascido em Évora, que rumou a terras oliveirenses há 23 anos. O ‘Tudo no fogo’ começou com um encontro de amigos chefes de cozinha na altura da pandemia. “Após a primeira abertura existia a necessidade de estarmos juntos a conviver. Tínhamos participado, em 2019, na ‘Vagos Sensation Gourmet’ que é um evento de gastronomia na Vagueira.  Eu e os chefes que lá estavam decidimo-nos juntar”, contextualizou Pedro Nobre ao Correio de Azeméis. Após alguns almoços e jantares equacionaram a hipótese de alargar o leque de convidados.  “Na altura era muito restrito, só se podiam ter 40 pessoas. A primeira edição correu muito bem e no ano a seguir repetimos”. Nascia, assim, aquela que para muitos é já uma tradição. “O objetivo aqui é convidar os chefes, mostrar o que é que eles fazem. Faz-se essa cozinha, mas de forma tradicional, tudo cozinhado no fogo. Para além disso há uma característica: convido sempre o cliente a  juntar-se a nós”, explicou Pedro Nobre. Todos os anos existem novos convidados e “este ano foi o sr. Diamantino das Papas de S. Miguel, para o ano será outro”.  Este ano participaram 13 cozinheiros. “Nós tentamos sempre que venha mais alguém. Para o ano saem uns, entram outros. O objetivo é rodar”, esclareceu ao Correio de Azeméis.  “Na primeira edição éramos seis. O objetivo era cozinhar à moda antiga, tudo fogo no chão. Escolhemos a Tasquinha Alentejana porque tem mais espaço. Com os produtos que nós temos e que eles trazem, cada um traz as suas coisitas, juntamos tudo e dali sai um prato”, relembrou o chefe abrindo o apetite à nossa equipa de reportagem.  “Aqui é cozinhar como as nossas avós cozinhavam. Este ano tivemos três sobremesas feitas no fogo. Até tivemos umas bolas de berlim recheadas com bacalhau, uma sopa de peixe e  ostras”. Nesta quarta edição passaram cerca de 100 pessoas pela ‘tasquinha’ cucujanense. “Isto funciona um bocado com convites meus, cada pessoa paga o seu e pode comer e beber o que quiser. Este ano tivemos 14 produtores de vinho aqui representados”. O evento, tradicionalmente, realiza-se na primeira ou segunda semana de setembro “porque é quando os chefes têm mais disponibilidade”, concluiu Pedro Nobre.

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