Ul recebeu música sacra

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Festival promove 44 concertos em várias igrejas da diocese do Porto

No passado dia 29 de outubro decorreu, no âmbito da 3ª edição do FIOMS (Festival Internacional de Órgão e Música Sacra), um concerto de órgão e trompete na Igreja de Santa Maria de Ul. Os músicos presentes foram o australiano Anthony Aarons, no trompete e João Sousa, no órgão.

Este festival, que promove 44 concertos em várias igrejas da diocese do Porto e em dez municípios da região do Grande Porto, acontece entre os dias 19 de outubro e 19 de novembro e o objetivo de trazer este festival para o concelho é, de acordo com Rui Luzes Cabral, vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, “diversificar a cultura, trazendo vários tipos de música ao nosso território”.
Já no ano passado a igreja de Santa Maria de Ul recebeu este festival. A escolha recaiu novamente em Ul devido ao órgão de tubos doado em 2013, pelo Comendador António da Silva Rodrigues e sua esposa, Maria Aldina. Este órgão, “é um dos que está mais capacitado neste momento para receber grandes organistas e faz todo o sentido que possamos ter um festival destas características”, afirmou Rui Cabral à Azeméis TV/FM, acrescentado que “a própria paróquia tem realizado alguns concertos com alguns músicos nacionais”.  
Em declarações ao Correio de Azeméis, o novo pároco da igreja, Pedro Rodrigues referiu que “gostou do concerto” e que ficou satisfeito com a presença de várias pessoas para assistir a este concerto, estando a igreja “bem composta”. 

Mais um evento sem adequada divulgação
A câmara municipal insiste em não divulgar os eventos por todos os meios a que os oliveirense de todo o concelho estão habituados.
O espetáculo de órgãos e música sacra é apenas o último exemplo. Não nos foi dado conhecimento. Demos a notícia que ia acontecer porque fui assistir ao primeiro espetáculo do Festival na Igreja da Lapa no Porto e tive acesso ao programa.
Informar os cidadãos sobre os eventos de interesse e fazer a cobertura que entendamos é a nossa assumida missão. Ainda mais estranho fica o comportamento do município porque o grupo Correio de Azeméis detém a maior audiência e leitura dos colegas da região e uma das maiores do país. Chegamos a todas as freguesias, entramos em 5 mil casas e sabemo-nos lidos. E essa divulgação dos eventos promovidos pela câmara não tem custos para o município. 
É certo que não devia ser assim. Infelizmente, como raro exemplo no país, promovemos as iniciativas camarárias sem contrapartida. Há quem entenda que é uma atitude incorreta de um município que assim e um aproveitamento do papel que a imprensa tem na sociedade.  assim desde que a câmara assinou o plano de reestruturação do seu passivo (o investimento anual era de 50 mil euros) e continuou com o executivo socialista, apesar dos avultados saldos de caixa.
Fica o reparo, acreditando que um dia o executivo municipal assuma que os jornais e rádios locais são parceiros indispensáveis para a construção da democracia e para a participação dos cidadãos na vida do concelho.
Eduardo Costa, diretor  
 

 

 

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