“Vestimos a pele do moldista, de quem trabalha no aço”

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Moldmak na vanguarda do futuro da maquinação de moldes

Empresa oliveirense Moldmak organiza ao longo de três dias (27, 28 e 29 de fevereiro) um evento onde apresenta os resultados de três anos de investigação e desenvolvimento de um sistema de automatismo de moldes que promete revolucionar o mercado e aumentar a produtividade em mais de 50%.

Culminando três anos de investigação e desenvolvimento, a Moldmak apresenta esta semana um sistema de automatismo de moldes que promete revolucionar o mercado e aumentar a produtividade em mais de 50%, reduzir os custos de produção e ampliar a capacidade de resposta das empresas.

A empresa, cuja equipa tem mais de 35 anos de experiência e está sedeada em Oliveira de Azeméis, apresenta, de 27 a 29 de fevereiro, a inovação que desenvolveu em parceria com outras empresas: Tebis, Mapal, Fagor, Blum e TJ Moldes. A Moldmak foi pioneira ao desenvolver a primeira máquina CNC (Controlo Numérico Computadorizado) aplicado à indústria de moldes e surge agora com uma nova solução que, de acordo com os seus representantes, potencia a eficiência, rentabilidade e acrescenta valor na produção de moldes diferenciados.

“Percebendo a dificuldade que as empresas estão a ter em se debater com um futuro incerto, principalmente pela indústria automóvel e outras vicissitudes políticas e estratégicas que nos impõe, cabe-nos refletir, olhar para dentro, ser criativos, não ser disparatados e propor soluções”, começou por referir António Barbosa, diretor e engenheiro da Moldmak, no primeiro da apresentação do projeto.

Assim, vestindo “a pele do moldista, as bostas de trabalho e os fatos de macaco de quem trabalho no aço e imaginamos o que se passa na gestão de fábrica, que muitas vezes não tem indicadores de gestão e com problemas de manutenção”, a Moldmak com esta inovação quer “mostrar soluções para que Portugal e a indústria de moldes em Portugal saia a lucrar num todo”, prosseguiu António Barbosa.

 

As novidades e a inovação

A ‘Compact HMC’ é a nova máquina produzida pela Moldmak em pareceria com as empresas Tebis, Mapal, Fagor, Blum e TJ Moldes. É um centro de maquinação horizontal de alta velocidade HSC de seis eixos contínuos, para a execução de zonas moldantes em peças até 850kg. A grande novidade desta máquina é que faz o que habitualmente teria de ser feito em três equipamentos diferentes reduzindo assim o tempo de recursos e produção.

“Nós ao fundirmos todos os processos de maquinação num equipamento só estamos a permitir que se faça investimentos mais rentáveis e mais otimizados, não só para a indústria dos moldes, mas também para a mecânica em geral. (…) A Moldmak pediu aos seus parceiros e clientes para partilharem connosco os tempos de produção de uma bucha e de uma cavidade que representa o molde que vamos executar, com a proposta tecnológica que oferecemos atingimos reduções a rondar os 50% de tempo de maquinação. Aqui não foram tidos em conta os tempos de espera entre as várias máquinas, ou seja, o tempo de transposição de uma máquina para a outra, os tempos de engenharia entre os diferentes tipo de máquina, o tempo que de espera para que as máquinas estejam disponíveis, tempos de preparação de código para alimentar estas máquinas, etc. A nossa proposta com poupança em 50% do tempo passa por simplesmente pegar num desenho 3D, um bloco de aço e entrega-lo à máquina. Nós não eliminamos o CAM, passamos foi o CAM para dentro da máquina, a nossa proposta está em ter na máquina um automatismo com ferramentas qualificadas. No fim temos um output com três vertentes. A gestão de fábrica operacional para o dia a dia, em como o operador pode saber que tempo de vida útil tem no carrossel de ferramentas. Ter a precessão exata do que é teórico e do que é real em termos de tempo de maquinação. E ainda para a alta gestão entender o que perdeu, o dinheiro que gastou e fazer uma afetação de custos o mais real possível.”

António Barbosa, diretor e engenheiro da Moldmak

 

“Há um ditado que diz que sozinhos tentamos, juntos conseguimos e este evento é prova disso. A Moldmak podia tentar fazer coisas sozinha, talvez tentasse, mas reuniu-se mais cinco parceiros e com eles conseguiu aquilo que é desejável para a nossa indústria. Vivemos tempos desafiantes, mas é nestes momentos que nos devemos afirmar, com firmeza, humildade, atitude e competência, é isto que estamos aqui a assistir hoje. (…) Há uma coisa muito importante que nós nos temos de afirmar se queremos que esta indústria continue a vigorar como tem sido até aqui e essa diferença faz-se pelo aumento da produtividade, da otimização, da eficácia e eficiência (…) temos de conseguir fazer mais e melhor em menos tempo e para isso temos de conjugar aquilo que vemos hoje, um conjunto de interações que possam reduzir os tempos de mecanização e assim sermos mais competitivos.”

João Faustino, presidente da CEFAMOL  

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