Vida por vida

Helena Terra

Helena Terra * Na semana que acabou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis completou 115 anos e é, por isso, uma associação mais antiga que a República em que vivemos. A Associação Humanitária dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis possui uma vasta unidade operacional, o seu corpo de bombeiros, técnica e humanamente preparado, organizado e equipado para o cabal exercício das missões que lhe são atribuídas, como sejam o socorro com carácter de emergência às populações, em caso de incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em caso de acidentes, de socorro a náufragos, de buscas subaquáticas e urgência pré-hospitalar. A assistência e serviço de transporte de doentes com o respetivo apoio e acompanhamento pessoal e técnico. A prevenção e patrulhamento, com vista a atenuar, reduzir ou limitar a ocorrência de riscos, aqui se incluindo informação e sensibilização das populações em matéria de proteção civil e autoproteção. O piquete e atividades de prontidão integrando forças de reserva preparadas para acorrer a situações de emergência. A formação e instrução permanentes para melhorar as competências de resposta. A manutenção e organização constante das instalações, dos sistemas operacionais e dos equipamentos para garantir a permanente prontidão e funcionamento. A realização de simulacros, exercícios e atividades de treino para manter a eficiência de resposta dos bombeiros e bombeiras e, além destas, o desenvolvimento de vistorias técnicas de atividades profissionais e económicas para garantir a prevenção e a segurança contra incêndios. Eis o elenco das tarefas levadas a cabo pelo corpo ativo. Algumas delas que não são visíveis por parte das populações, mas são indispensáveis e diárias para garantir o cumprimento da sua mais nobre função. O último ano foi um ano particularmente difícil, também para os nossos bombeiros que estiveram sempre na linha da frente, tal como outros profissionais, sendo, a maior parte deles, voluntários e arriscando a sua própria vida, não porque seja essa a sua profissão, mas porque é essa a sua missão. No início, também os bombeiros não sabiam nada de Covid-19, mas iam e foram em socorro dos que necessitavam dele. Muito obrigada por isso! Mais de um século de história merece ser preservado e perpetuado para a nossa memória coletiva. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis tem a integrar o seu património um enorme conjunto de equipamentos, viaturas, ferramentas e outros que merecem um lugar e uma organização própria que recorde batalhas, vitórias e glórias que, não só fazem parte do nosso imaginário longínquo, como devem ser inspiradoras do futuro nos próximos séculos de história. Fica o apelo à nossa comunidade e a quem comanda os seus destinos - vamos encetar esforços para dar vida, num espaço museológico, dedicado à memória daqueles que deram, dão e darão vida por vida! * advogada Dê a sua opinião: helenaterra@correiodeazemeis.pt

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