Visão de futuro
PS
Bruno Costa *
Um dos compromissos eleitorais do Partido Socialista era diminuir a taxa de IMI. Um compromisso cumprido. A taxa de IMI é, pela primeira vez, a taxa mínima. Só este ano serão devolvidos aos oliveirenses 1,1 milhões de euros.
Esta é uma medida ainda mais relevante pelo que significa no contexto em que surge. Seria fácil justificar a dificuldade da sua aplicação com a situação pandémica. Tal não só não aconteceu como ainda foi inscrita no pacote de medidas de combate à crise causada pela Covid-19, dando um claro sinal: o Município honraria o seu compromisso, numa situação de emergência social, continuando ao lado das famílias oliveirenses e das suas empresas.
O esforço de redução do IMI é um esforço real para o Município. Em 2020 e 2021 representam menos 1,7 milhões de receitas, mas nem por isso diminuiu a sua capacidade de investimento, nem o desobrigou de baixar e resolver o passivo financeiro.
A política ao serviço do bem público serve a verdade e honra. Executa quando se compromete e explica quando não o consegue. Porque no centro de tudo estão as pessoas. À falta de argumentos, vêm os julgamentos de alguns. Estranha forma de política esta que julga os de hoje com a mesma bitola que usavam no passado. Um passado onde o eleitoralismo era política: anúncios de projetos sem projetos ou anúncios de obras sem financiamentos. E a propaganda custava milhares de euros em anúncios que custavam mais que os investimentos que não chegavam a acontecer. Um exemplo foi a requalificação do Bairro de Lações, anunciada com grande pompa em 2009, com uma suposta verba que nem as infiltrações resolveria. Nem projeto, nem verba, nem requalificação de qualquer tipo. Mais um problema que neste mandato se resolveu.
O rigor de que alguns não gostam serve para isso mesmo. Para conseguir resolver problemas, executar projetos novos e, ao mesmo tempo, conseguir uma fiscalidade municipal que baixa impostos como o IMI. É mesmo possível.
* Membro da Comissão Política do PS
Partilhar nas redes sociais