Visão de futuro

As guerras entre a Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas, a proliferação de atentados e as lutas laborais, que em Portugal tendem a extremar posições entre Governo, sindicatos e ordens, são alguns dos focos da incerteza que nos rodeia.
Mas se a conflitualidade faz parte da natureza humana, que também moldou a evolução da nossa espécie, em termos sociobiológicos está demonstrado que o nosso desenvolvimento, adaptação e “domínio” sobre as outras espécies, resultou sobretudo da capacidade que temos em cooperar, proteger as diferentes gerações e partilhar o conhecimento, assim como desenvolver tecnologias que satisfaçam necessidades, permitindo ultrapassar as naturais limitações que o mundo real nos impõe.
Ou seja, fazendo o conflito parte da natureza humana, a raiz do nosso sucesso não reside aí, mas sim na cooperação que nos permite superar as fraquezas e afirmar as nossas potencialidades.
Chegados aqui, falemos do processo eleitoral atualmente em curso no PS.
Não sendo muito diferente de outras disputas do passado, quando prevalecem incertezas quanto ao nosso futuro esta disputa política assume um especial relevo.
O PS e o país necessitam de líderes que, pelas suas características e experiências de vida, revelem maturidade, evitem radicalismos e, sobretudo, sejam sensatos.
Hoje, mais do que nunca, o PS exige uma liderança com capacidade para estabelecer pontes de diálogo, de forma firme e serena, com todos e para todos, pois só assim será mais forte e capaz de dar esperança aos portugueses.
Pelas suas características, mas também pelo que demonstrou até agora no desempenho de cargos públicos, José Luís Carneiro é sem dúvida alguma quem nos oferece essas garantias de diálogo e cooperação ao serviço do país.
É por isso que tem o meu apoio.
* Militante do Partido Socialista da Concelhia de Oliveira de Azeméis e presidente da UF.  de Oliveira de Azeméis