> Bruno Aragão (PS)
Devemos ser nós a relembrar os nossos compromissos eleitorais. Levar a sério o que deixamos comprometido. É essa lembrança permanente que não nos deixa esquecer que:
1. Os compromissos eleitorais não são estratégias de campanha. São prioridades que defendemos para o concelho e para as freguesias e que ajudam à transformação do território.
2. Não são medidas de final de mandato. São preocupações que devemos ter desde a primeira hora, contrariando a narrativa de que o final dos mandatos é sempre mais rico em realizações. Quando mais cedo começarmos, mais transformadoras serão essas medidas.
3. Somos nós que devemos sentir preocupação pelo seu cumprimento. A oposição tem um papel de escrutínio, mas somos nós que temos a responsabilidade de concretização.
Por isso mesmo, preparando-se um novo orçamento municipal, que condicionará os próximos anos, é muito relevante que vários desses compromissos possam ser já acolhidos.
Destaco hoje o nosso 6º compromisso: aumentar em 15% as transferências para as juntas de freguesia, prosseguindo a trajetória de reforço significativo da sua autonomia e capacidade de realização. Foi um compromisso que renovamos em 2025, replicando os compromissos de 2017 e 2021, que cumprimos. Este reforço de 15%, que na verdade incide sobre os dois reforços anteriores, significará, em pouco mais de 8 anos, um crescimento superior a 50% nestas transferências.
É uma visão integrada do território que sempre defendemos. Uma cidade forte, que seja um fator de atração de todo o território e, ao mesmo tempo, porque não há nisso nenhuma incompatibilidade, investimento direto nas freguesias e o reforço dos seus orçamentos.
Durante algum tempo a oposição procurou criar divisões entre freguesias e cidade, entre centro e periferia. Dividir para reinar é uma prática milenar. Nunca foi a nossa. Sabemos que só seremos um dos melhores concelhos do país se tivermos uma cidade forte e freguesias fortes. O resto é conversa.
Bruno Aragão, Presidente da Comissão Politica Concelhia do PS