5 Oct 2025
Em causa a conferência de imprensa convocada pelo presidente da câmara
Em comunicado enviado à nossa redação, a candidatura da AD (PSD/CDS) à eleições autárquicas do próximo dia 12, classifica a conferência de imprensa do presidente da câmara municipal, que aconteceu no passado dia 3 como “verdadeiramente incompreensível”, sublinhando que Joaquim Jorge afirmou que “iria suspender a campanha eleitoral para esclarecer, mas na prática não esclareceu nada. Limitou-se a vitimizar-se”.
A candidatura da AD lembra que esteve em causa uma queixa ao Ministério Público por um deputado municipal [Alcino Martins, eleito pelo BE). “Alguém denuncia, o Ministério Público investiga e, se não há indícios suficientes, arquiva o processo (…), é a normalidade da democracia a funcionar”, afirma, defendendo que “não houve qualquer ataque pessoal, muito menos um ataque político. Ainda menos se pode dizer que houve um ataque a Oliveira de Azeméis, como o presidente quis fazer crer. O que existiu foi apenas escrutínio público — e o escrutínio público é sinal de transparência, não de perseguição. Por isso, suspender a campanha para falar disto não fazia qualquer sentido. Não havia nada para esclarecer sobre o assunto que abordou”, conclui a coligação AD (PSD/CDS).
A candidatura da AD considera que o presidente da câmara Joaquim Jorge aproveitou esta conferência de imprensa “para atacar, em particular o PSD. Tem sido uma constante ao longo destes oito anos: refugiar-se em factos anteriores ao seu mandato, factos ainda sem desfecho judicial, para desviar atenções das suas próprias responsabilidades”.
“É altura de falar claro e abordar uma suspeição que o nosso candidato, Pedro Marques, referiu no último debate (na Azeméis TV, na semana passada), mas que Joaquim Jorge fingiu não ter ouvido”, e que devia ter sido esclarecida, aproveitando a citada conferência de imprensa, afirma a candidatura da AD (PSD/CDS) no referido comunicado.
O presidente da câmara municipal Joaquim Jorge suspendeu a campanha, enquanto candidato a um terceiro mandato pelo PS, para “repor a verdade sobre notícias veiculadas que mancham o bom nome da câmara municipal e deste concelho”. (para ler aqui)