Inaugurada a Rua Padre Manuel Pires Bastos

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Perto da rotunda do Intermarché

Dando ênfase ao lema “Não chorem a minha morte, celebrem a minha vida”, o Centro de Estudos Padre Bastos promoveu, no passado dia 08 de novembro, o 4º aniversário do falecimento do sacerdote, uma jornada evocativa do Padre Manuel Pires Bastos. Num primeiro ato desta jornada foi descerrada uma placa toponímica que consagra o nome do pároco na rua junto à rotunda do Intermarché de Oliveira de Azeméis.

Natural de Loureiro, mas com ligações profundas às freguesias de Macinhata da Seixa, Oliveira de Azeméis e mais tarde ao concelho de Ovar, o Centro de Estudos Padre Bastos propõe-se a difundir e perpetuar a obra e o trabalho de Manuel Pires Bastos. Neste sentido, depois de um primeiro ato público em maio, com a publicação de um livro de compilação de poemas escritos pelo padre Bastos, agora uma rua da cidade ganhou o nome do pároco.

Uma rua que não foi escolhida por mero acaso, conforme explicou Albino Martins, membro do Centro de Estudos Padre Bastos, no momento do descerramento da placa. “Antes dos 45 anos dedicados à paróquia de Ovar, o Padre Bastos foi pároco de Macinhata da Seixa durante 14 anos e foi nesse período que a sua intensa atividade, não só pastoral, se repartiu entre Macinhata e Oliveira num rodopio pouco vulgar para um padre da época”, ou seja, com um longo trabalho nas duas freguesias a escolha recaiu sobre “esta rua meeira que estabelece os limites entre as freguesias de Oliveira de Azeméis e de Macinhata da Seixa é uma escolha feliz para perpetuar a memória do Padre Bastos”, esclareceu.

E acrescentou ainda que “a proposta deste topónimo para uma rua de Oliveira de Azeméis, mais do que a justa homenagem da sede do concelho a um filho ilustre de uma das freguesias, é o reconhecimento por toda a ação que aqui desenvolveu”, concluiu na sua apresentação, Albino Martins.

Neste mesmo dia de reconhecimento e homenagem houve ainda uma missa em memória do pároco na freguesia de Loureiro e ao final do dia foi protagonizada uma tertúlia sobre a sua vida, transmitida em direto pela Azeméis TV e que será publicada no Correio de Azeméis na próxima edição. 

“Ele merece e estou grata por se terem lembrado do meu irmão, que sempre pensava nas pessoas. Ele era simples e não estaria à espera de algo tão grandioso. Eu pessoalmente senti muita falta do meu irmão, desde miúda que ele me ajudou muito.”
Lucinda Silva, uma das irmãs do falecido Padre Manuel Pires Bastos

“Este é um sentimento de dever cumprido, é mais uma homenagem ao padre Bastos, muito merecida. Trabalhou em Oliveira de Azeméis durante muito tempo, foi professor e redator do Correio de Azeméis, tendo sido um dos responsáveis para que o jornal não morresse na altura e em Machita da Seixa foi pároco. E tudo isto é honrar a sua memória e eternizá-lo, é essa a grande meta do Centro de Estudos Padre Bastos.”
Manuel Terra, membro do Centro de Estudos Padre Bastos

“Estamos a promover um ato elementar de justiça. A vida, a obra e o extraordinário ser humano que o padre Bastos foi, justificam plenamente esta rua e diria mesmo que justificavam uma avenida, ou, até uma autoestrada. E aquilo que importa é que estejamos aqui todos simbolicamente a demonstrar ao padre Bastos e aos seus familiares o nosso apreço, consideração, gratidão e admiração por aquilo foi a sua vida.” 
Joaquim Jorge, presidente da câmara      
 

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