13 May 2024
Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal Concelho
Eficiência das linhas vai ser avaliada futuramente
Com quase cinco meses após o lançamento da nova rede de transportes no concelho, a UNIR, foi referido em reunião de câmara pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, que ainda existem alguns problemas para resolver, nomeadamente a nível de fardamento e autocarros “alugados ou adquiridos para a operação”, isto após uma reunião com os responsáveis da rede de transportes.
“Continuamos ainda, não só neste lote, à espera que cheguem todos os autocarros, ainda não temos os 107 autocarros, ainda não são todos novos, são autocarros que foram alugados ou adquiridos para a operação, portanto não são autocarros que assegurarão a operação no futuro [...] A mesma coisa se passa ao nível do fardamento. Em alguns dos lotes os motoristas já andam fardados com o fardamento UNIR, não sei se aqui [Lote 5] todos os motoristas já andam com o fardamento adequado”, concluiu o edil.
Ainda nessa reunião, “foram definidas um conjunto de metodologias a adotar no sentido de se fazer a transição entre o atual modelo de gestão e a nova empresa metropolitana de transportes e também estabelecer neste período de transição, uma metodologia de monitorização através de unidades de acompanhamento para cada um dos lotes”, referiu o presidente da câmara municipal.
“Vamos ter um verdadeiro serviço de transportes metropolitano”
“Eu percebo que não seja fácil para Autoridade Metropolitana de Transportes agarrar um processo que é complexo, com 45 milhões de quilómetros por ano, com um custo de três a quatro milhões de euros por mês. Envolve muitos recursos humanos, muita especificidade. Julgo que vai melhorar e daqui por algum tempo vamos ter um verdadeiro serviço de transportes metropolitano”, afirmou Joaquim Jorge.
Informações não foram cedidas pelos privados
“Quer para os Municípios, quer para a AMP, isto é um sistema completamente novo. Não existia rigorosamente informação nenhuma. Praticamente todos os transportes metropolitanos, foram sempre assegurados por privados e, portanto, eles é que tinham o conhecimento das operações. E essa informação não foi disponibilizada, ou foi, mas de forma especial. Não tenho dúvidas nenhumas que daqui por cinco anos quando tivemos a tratar de um novo concurso metropolitano de transportes, que teremos um nível de conhecimento completamente diferente, mais objetivo, mais eficaz”, apontou o presidente da câmara municipal.
Eficiência das linhas vai ser avaliada
Outro dos pontos destacados pelo autarca, foi relativamente à avaliação da eficiência das atuais linhas. “São poucas as questões que ainda subsistem, mas interessa que se resolvam, para começarmos a perceber e afinar, através do sistema de validação, se efetivamente há linhas que não fazem sentido e se há linhas que ao nível da frequência são deficitárias, para que possamos fazer todos esses ajustes que são necessários. Eventualmente extinguir uma ou outra linha que não faça sentido e reforçar noutras linhas a frequência”, referiu Joaquim Jorge.
Pontos positivos da UNIR
Apesar dos problemas, Joaquim Jorge destacou alguns pontos positivos da nova rede de transportes, UNIR, tais como a “uniformização da bilhética e da imagem; autocarros melhores e menos poluentes com 70% menos de emissão de carbono; uma melhoria substancial no orçamento das famílias, através da introdução do Programa de Apoio à Redução de Tarifário, suportado pelo Estado. ”, concluiu.