Opinião

Novo resgate precisa-se

Entre 2007 e 2018 o Estado injetou 23,8 mil milhões de euros de ajudas no sistema financeiro. As instituições bancárias intervencionadas foram a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, BPI, BES/ Novo Banco, BANIF, BPP e BPN. Naquele valor não estão contabilizados os 3 mil milhões que o BCP devolveu, nem 1 500 mil milhões devolvidos pelo BPI, na integra e com juros. O banco que mais recebeu foi a C.G.D., com 6 250 mil milhões de euros, seguida do BPN com 5 mil milhões e do BES/Novo Banco com 4. 330 mil milhões de euros.

1/08/2023

Terminou o ano letivo

Terminou o ano letivo e todas as atividades com ele relacionadas, terminou a escola básica para aqueles que muito pouco usufruíram da mesma. Falo das crianças que terminaram o quarto ano, as crianças que deram verdadeiro sentido à resiliência, que logo no primeiro ano se viram privadas de uma sala de aulas, que aprenderam a ler, a escrever e a fazer contas em casa, que perderam o sentido do que é escola, do que é o recreio. O recreio que nessas idades é tão importante quanto a aprendizagem no quadro e da professora, elas que foram privadas de todas e mais algumas atividades.

25/07/2023

Um Big Brother preocupante

A democracia tem um custo. Todos sabemos. Os partidos são financiados conforme os resultados eleitorais. O estado financia e limita as contribuições de privados. É que, não há almoços grátis… Em que despesas podem os partidos usar o financiamento que recebem do estado? Está a ser muito contestada e com condenação unânime pelos partidos e políticos que se manifestaram,  a decisão de Magistrados do Ministério Público que na passada semana fizeram rusgas a um partido e a casa de funcionários e ex-presidente. Concluíram os ditos Magistrados que pode ser crime a forma como cada partido gasta o seu dinheiro.

18/07/2023

Qual a surpresa de mais corrupção?

Corrupção na “Defesa”, com membro do governo arguido e vários responsáveis.  Apesar de ser mais um triste caso de corrupção - só mais um…- , vale a pena recordar que o relatório da “Transparência Internacional” de 2021 já pedia a intervenção urgente da Assembleia da República de Portugal na fiscalização do setor da defesa. Não tenho memória de ver os políticos eleitos, da direita à esquerda, colocar esta recomendação na sua agenda de prioridades.  Por isso, questiono se devem os políticos dizerem-se escandalizados ou surpreendidos. Pura hipocrisia?

11/07/2023

Perpetuidades

Perpetuidade é um conceito muito interessante. Remete para a ideia de longevidade e em termos financeiros corresponde a despesas (ou receitas) correntes que, uma vez criadas, tendem a estender-se no tempo. A criação de uma nova instituição em si implica a criação de diversas perpetuidades, que dão capital político a quem as cria, mas deixa as perpetuidades para futuras lideranças. Neste contexto, a expansão dos serviços dos bombeiros e da polícia não podiam ser mais díspares.

11/07/2023

Olhe que não, olhe que não!

A semana acabou com mais uma demissão de um membro do governo da nação. Desta vez foi Marco Capitão Ferreira, secretário de Estado da Defesa. Esta saída aconteceu após as buscas efetuadas à sua residência e ao Ministério da Defesa que, culminaram com a sua constituição como arguido, naquela que é conhecida como a operação Tempestade Perfeita. Sobre ele recaem indícios da prática de crime(s) de corrução e participação económica em negócio.

11/07/2023

As sinistras cheias de 9 de Fevereiro de 1879 (2)

A moleira de Couto de Cucujães não seria a única vítima das cheias de 1879. Notícias publicadas nos jornais de então dizem-nos que, na manhã do dia 17 de Fevereiro, dois trabalhadores de Santiago de Riba-Ul ocupavam-se na reposição do passadiço de madeira arrastado pelas águas e que, no lugar da Vila Cova, permitia a ultrapassagem do Rio Ul, quebrando o isolamento da população. Uma operação difícil, mal sucedida, levou a que uma pesada trave estivesse na origem da morte de ambos.

23/05/2023

Chapa ganha, chapa gasta

“Os meus trabalhadores não querem fazer horas extraordinárias, fazem as contas e percebem que se ganharem mais caem noutro escalão do IRS e levam menos para casa!” A revelação do empresário é bem verdadeira. A carga fiscal sobre o trabalho é um cancro para trabalhadores e empresas. Cerca de metade do custo de um trabalhador vai para o estado. A título de exemplo, num salário que custa à empresa 3.341 euros o trabalhador leva para casa 1.707! Fica (muito) difícil!

23/05/2023

O que fazer?

Encruzilhada é o estado a que chegámos no panorama político nacional. Temos um governo com maioria absoluta, mas tolhido de casos e casinhos. Ministérios que, do ponto de vista operacional, não existem. Os principais serviços do Estado, estão numa situação de rutura. O serviço nacional de saúde vive dias difíceis, porque não há incentivos nem reconhecimento pelo papel fundamental dos seus profissionais, nomeadamente ao nível remuneratório e não há investimento em geral no SNS.

16/05/2023

Nos cem anos do nosso Santuário

As obras de construção do nosso Santuário de Nossa Senhora de La Salette tiveram inicio em 20 de Março de 1923. Completou-se um século há dias. Foi autor do projecto o Arquitecto António Correia da Silva, um portuense gigante da arte, autor, entre muitos outros arrojados trabalhos, dos Paços do Concelho, ao cimo da Avenida dos Aliados, e, não muito longe, do Mercado do Bolhão. Não será atrevido admitir que veio até nós pela mão do Dr. Bento Carqueja.

9/05/2023

O Cidadão pasma

“Todos mentem e todos se desmentem”. Li isto numa rede social. Para o cidadão comum pouco importa se foi correta a reunião secreta do ministro com a ex-presidente da TAP (em litígio com o governo), para acertarem o que esta ia dizer na comissão de inquérito da Assembleia da República. Nem interessa saber se o computador foi roubado pelo seu ex-adjunto, tendo o ministro chamado a polícia das “secretas” para o recuperar! Nem interessa ao cidadão comum se o ministro mentiu ou omitiu informação a um órgão de fiscalização do governo, como é o Parlamento. Pouco importa quem tem razão, onde está a verdade ou a mentira. Estas confundem-se no meio de tanto alarido, confusão e falta de sentido de estado.

9/05/2023

E depois do Adeus…

E Depois do Adeus é uma canção que nasce de um poema de José Niza e música de José Calvário e que, interpretada por Paulo de Carvalho, representou Portugal no Festival Eurovisão da canção em 06 de abril de 1974. Por isso, era uma canção em voga na altura, que andava nas bocas de todos e, não tendo conteúdo político, com a sua transmissão pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de abril de 1974, foi com ela dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos, esta foi a dita primeira senha.

25/04/2023

A nova ordem internacional

Com o desenrolar da invasão russa da Ucrânia, regista-se uma aceleração da definição de quem está com quem. Nitidamente, começam a surgir sinais inequívocas de como vamos viver no futuro mundo global: dois blocos, um liderado pela China e outro pelos Estados Unidos. A China tem no seu bloco como país de referência a Rússia. Os EUA tem na sua órbita a União Europeia e os aliados da NATO, tendo na Ásia três aliados tradicionais de referência: Japão, Coreia do Sul e Austrália.

25/04/2023

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